A dupla Charles Möeller e Claudio Botelho já tem espetáculo para entrar em cartaz no Teatro Casa Grande, no Rio, quando acabar a temporada de "Hair".
"Um violinista no telhado", musical de Joseph Stein, baseado em contos de Sholom Aleichem, com canções de Jerry Bock e Sheldon Harnick, deve estrear em junho de 2011.
"Um violinista..." estreou na Broadway em 1964 e ficou em cartaz por oito anos. De lá para cá, foram feitas várias remontagens.
A mais recente é de 2004 e permaneceu dois anos em cartaz. Há ainda uma versão famosa para o cinema dirigida por Norman Jewison em 1971.
A ação se passa num vilarejo da Ucrânia, no comecinho do século XX, onde um leiteiro corta um dobrado para manter as tradições judaicas da família, mas é, pouco a pouco, obrigado a rever suas convicções quando suas filhas rejeitam os casamentos que ele arranja para elas.
A peça exige um grande ator para o papel principal. Na estreia em Nova York, o leiteiro foi interpretado por Zero Mostel. No cinema, ele foi vivido por Topol. Na montagem nova-iorquina mais recente, Alfredo Molina vivia o personagem. No Brasil, "um grande nome ligado ao teatro e à TV foi convidado", mas está sendo mantido em sigilo porque ele ainda não aceitou.
Botelho e Möeller também compraram os direitos de montagem no Brasil da versão, de 1987, da Royal Shakespeare Company para "O mágico de Oz". É a versão que mais se aproxima do filme famoso de 1939. Na estreia em Londres, há mais de 20 anos, quem interpretou Dorothy, papel consagrado por Judy Garland no cinema, foi Imelda Staunton, a professora Dolores Umbridge, de "Harry Potter e a Ordem da Fênix".
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