Israel expulsou 150 imigrantes sudaneses (Sudão) ilegais em uma operação secreta que se tornou a maior deportação já realizada no país, autoridades locais confirmaram nesta terça-feira.
O grupo, que deixou o país na segunda-feira, foi o maior a partir desde que Israel começou a deportar centenas de imigrantes africanos há alguns anos. As deportações são partes de esforços para estancar o influxo de africanos que passam despercebidos pela barreiras frouxas do sul do país com o Egito.
De acordo com as autoridades, os sudaneses saíram voluntariamente. "Estamos cientes de que as pessoas expressaram interesse em voltar", disse o agente da agência de refugiados das Nações Unidas, William Tall. "Posso confirmar que não houve coerção envolvida no retorno".
Não houve comentários oficiais de Israel. Um funcionário do governo, em conversa anônima por não estar autorizado a dar entrevistas, disse que uma organização cristã ajudou a coordenar a volta dos 150 sudaneses para sua nação de origem por um país não identificado.
Foi a primeira vez que uma voo especial foi arranjado para migrantes africanos que deixavam Israel, informou a fonte. Os deportados haviam sido deslocado em outras ocasiões em voos comerciais.
Ilegais
Migrantes africanos começam a atravessar as fronteiras do Egito e Israel em 2005, depois que o Egito violentamente suprimiu protestos de um grupo de refugiados sudaneses no Cairo, matando inúmeras pessoas.
Milhares seguiram o exemplo, depois de pagarem coiotes egípcios preço extorsivos para serem enfiados no outro lado da fronteira no deserto. Desde então, estima-se que 30 mil africanos moveram-se em massa para Israel.
A maioria dos migrantes sai da Eritreia, Sudão e outros país africanos flagelados por conflitos e pobreza.
Israel que os africanos estão sobrecarregado o pequeno território e ameaçando o padrão israelense. O governo de Israel começou a construir um reforço nas fronteiras para evitar a passagem não autorizada.
Grupos de defesa de direitos humanos acusam Israel de não apreciar os pedidos de asilo político. A denúncia irritou alguns israelenses, que dizem que o país, fundado por sobreviventes do Holocausto, não deveria virar as costas para pessoas vítimas de repressão.
Segundo o "The Hotline For Migrant Workers", grupo de assistência a migrantes, e a Associação de Direitos Civis de Israel, os sudaneses foram mandados embora por que o pais não os havia aceitado.
Os sudaneses que deixaram Israel foram para o sul do Sudão, onde os residentes votarão em 9 de janeiro um referendo para decidir se a região deve se separar do norte do país muçulmano e se declarar um Estado independente.