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Palestinos e polícia de Israel se enfrentam em Jerusalém após tiroteio


JERUSALÉM - Palestinos moradores do bairro de Silwan, em Jerusalém, tomaram as ruas, incendiaram carros e entraram em conflito com a polícia de Israel nesta quarta-feira, 22, depois que um guarda israelense matar um palestino. Os policiais chegaram a invadir a mesquita de Al-Aqsa, um dos lugares mais sagrados para o islã.
Desde a madrugada foram registrados enfrentamentos entre moradores e forças de segurança israelenses, informou a imprensa local. Três civis israelenses e um policial ficaram feridos nos conflitos.
O fato aconteceu durante a madrugada, quando um grupo de palestinos residentes no bairro se aproximou das imediações de um edifício da organização direitista judia Elad, que costuma adquirir propriedades em território ocupado, segundo alguns moradores.
De acordo com as declarações do guarda à Polícia israelense, publicadas pela versão eletrônica do jornal Haaretz, dezenas de palestinos bloquearam o caminho com contêineres de lixo e começaram a lançar pedras contra o veículo no qual viajava. Em resposta, o guarda israelense abriu fogo contra o grupo de palestinos, atingindo Samer Sarhan, de 32 anos, que morreu. Outros dois palestinos ficaram feridos.
Por sua parte, o ativista Jawad Halawani, morador de Silwan, assegurou que a rua pela qual circulava o agente de segurança israelense costuma estar bloqueada ao tráfego e que não houve nenhum tipo de provocação por parte dos palestinos.

Invasão de mesquita

Após o início dos enfrentamentos, polícia antidistúrbios de Israel entrou no complexo da Mesquita de al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, para remover do local palestinos que atiravam pedras contra o Muro das Lamentações, local de orações do judaísmo, informou um porta-voz da polícia.

Os palestinos se refugiaram na mesquita, terceiro local mais sagrado do islamismo. Não há informações sobre vítimas ou confrontos violentos no local, disse o porta-voz. As forças de segurança usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar uma multidão de palestinos que saiu nesta quarta-feira às ruas de Siluan para protestar pelo fato.

O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) criticou a ação do policial e disse que a morte do palestino pode minar as negociações de paz recém retomadas entre os líderes palestinos e Israel.
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