Holanda Utiliza 'Judeus Iscas' para Prender Anti-Semitas
Taxi circula livremente em Amsterdam com slogan anti-israelense.
"Judeus Iscas" é a nova frase na Holanda. Os judeus não estão mais seguros nas principais cidades holandesas como Amsterdã. Desde 1999 as organizações judaicas nos Países Baixos têm-se queixado de que judeus que andam nas ruas usando kipás correm o risco de sofrerem ataques verbais e físicos por jovens muçulmanos.
Ser insultado, cuspido ou atacado são alguns dos riscos associados ao ser reconhecido como um judeu na Europa Ocidental contemporânea. Na semana passada uma emissora de televisão mostrou como três judeus com solidéus, dois adolescentes e um adulto, foram perseguidos por trinta minutos por andarem nas ruas de Amsterdam.
Jovens muçulmanos zombavam e cuspiam neles, gritavam insultos e faziam a saudação nazista. "Judeu sujo, volte para o seu país" um grupo de jovens marroquinos gritava contra um jovem judeu nascido na Holanda. "É muito irônico" o rapaz comentou, acrescentando que se uma pessoa sair usando uma burka sofrerá menos hostilidade do que se usar um solidéu.
Em um esforço para prender os criminosos que aterrorizam os judeus as autoridades de Amsterdam ordenaram que alguns policiais andem pelas ruas disfarçados de judeus. A polícia holandesa já disfarça policiais como "chamarizes de prostitutas, gays e vovós" para impedir assaltos e ataques a prostitutas, homossexuais e idosos. Aparentemente, enviando 'iscas' tem ajudado a reduzir a criminalidade nas ruas.
O "judeu isca " foi acrescentado aos atributos da polícia. A utilização de "judeus isca", porém, está sendo criticada pelos partidos de esquerda, como o Partido Verde holandês. Evelien van Roemburg, uma conselheira do Partido Verde de tendência esquerdista em Amsterdam diz que o uso de uma 'isca' pela polícia equivale a provocar um crime, o que é em si um delito criminal sob a lei holandesa.
Infelizmente a situação em Amsterdam não é a única. Judeus em outras cidades holandesas também estão frequentemente se queixando de serem atormentados. E judeus de países vizinhos estão também passando pela mesma situação.
Na segunda-feira o jornal belga De Standaard informou que um grande número de judeus está deixando a Antuérpia para irem para a América, Grã-Bretanha ou Israel. Antuérpia – que é apelidada de "Jerusalém do Norte" - é um dos principais centros de cultura judaica nos Países Baixos.
"Em Londres, você não é assediado se você usar um kipáh, mas aqui você é" um jovem judeu da Antuérpia afirmou para o jornal. Kleinblatt, uma famosa padaria judaica na Antuérpia, que tem sido transmitida de pai para filho desde 1903 logo irá romper com essa tradição porque o filho do padeiro emigrou para os EUA.
"Nós já não nos sentimos seguros ou bem-vindos aqui" um jovem judeu que está indo para Londres informou ao De Standaard. "Imigrantes muçulmanos nos julgam culpados pelo que acontece em Israel". Outro jovem judeu que está indo para Nova York diz: "Nova York é um paraíso para os judeus. Ao contrário da Bélgica, os não-judeus nos EUA são pró-Israel".
Judeus ultra-ortodoxos permanecem na Antuérpia, mas os menos ortodoxos estão saindo em massa. Mesmo Jacques Wenger que é o diretor da Shomre Hadas, o centro comunitário judaico da Antuérpia está emigrando para Israel. Se a atual tendência continuar, ele prevê que dentro de cinquenta anos "não haverá mais judeus na Antuérpia com exceção dos ultra-ortodoxos.
Costuma-se dizer que os judeus são o canário numa mina de carvão. Quando os judeus se sentem compelidos a sair, a luz da liberdade está sendo extinta. Algo de muito errado está acontecendo quando a polícia necessita utilizar os "judeus isca".
"Nós já não nos sentimos seguros ou bem-vindos aqui" um jovem judeu que está indo para Londres informou ao De Standaard. "Imigrantes muçulmanos nos julgam culpados pelo que acontece em Israel". Outro jovem judeu que está indo para Nova York diz: "Nova York é um paraíso para os judeus. Ao contrário da Bélgica, os não-judeus nos EUA são pró-Israel".
Judeus ultra-ortodoxos permanecem na Antuérpia, mas os menos ortodoxos estão saindo em massa. Mesmo Jacques Wenger que é o diretor da Shomre Hadas, o centro comunitário judaico da Antuérpia está emigrando para Israel. Se a atual tendência continuar, ele prevê que dentro de cinquenta anos "não haverá mais judeus na Antuérpia com exceção dos ultra-ortodoxos.
Costuma-se dizer que os judeus são o canário numa mina de carvão. Quando os judeus se sentem compelidos a sair, a luz da liberdade está sendo extinta. Algo de muito errado está acontecendo quando a polícia necessita utilizar os "judeus isca".
Mais uma vez o fantasma do anti-semitismo está assombrando a Europa. Se os europeus não ficarem do lado dos judeus, eles não merecem a liberdade para eles próprios e cidades como Amsterdã e Antuérpia, em breve se tornarão cidades islâmicas.
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