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Fidel Castro diz que Israel tem direito a existir, segundo jornalista

 De acordo com repórter americano, líder reconhece o quão difícil é ser premiê do Estado judeu.

 
WASHINGTON- O líder cubano Fidel Castro, que advertiu várias vezes sobre a possibilidade de um ataque nuclear dos EUA e de Israel contra o Irã, disse que o Estado judeu tem o direito de existir, segundo um jornalista americano que o entrevistou recentemente. As informações são da agência de notícias .

"Sim, sem dúvida nenhuma", respondeu Castro quando Jeffrey Goldberg o perguntou se Israel tinha direito a existir como Estado judeu, afirmou o repórter nesta quarta em um artigo da revista The Atlantic, onde trabalha.
Fidel, segundo trechos anteriores da entrevista divulgados por Goldberg, criticou duramente o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, por negar o Holocausto e afirmou que "ninguém foi mais difamado que os judeus".


Goldberg entrevistou Fidel em agosto

Arquivo/EfeAo ser perguntado sobre se Cuba estaria disposta a restabelecer relações diplomáticas com Israel, o ex-presidente disse ao jornalista que esse tipo de coisa leva tempo.
No entanto, Fidel declarou a Goldberg que entendia o quão difícil é uma decisão para um primeiro-ministro israelense tendo como pano de fundo a lembrança do Holocausto.
Em 19 de setembro, o líder leu em Havana uma mensagem que condenava o Holocausto, mas também as perseguições de cristãos aos muçulmanos.
Start
Nesta quarta, Fidel também afirmou em um artigo que o novo tratado de desarmamento nuclear firmado entre os Estados Unidos e a Rússia - o Start - não envolve "mais do que ilusões", porque a única forma de evitar uma guerra nuclear é a eliminação de armas atômicas.
"O novo tratado Start assinado em Praga no mês de abril entre as maiores potência nucleares não envolve mais do que ilusões, com relação ao problema que ameaça a humanidade", declarou.
"A única forma real de evitar uma catástrofe climática global seria eliminar as armas nucleares", acrescentou o ex-presidente cubano ao condenar o acordo com o qual Washington e Moscou se comprometeram a reduzir o número de ogivas nucleares dos dois países a 1.550 cada um.
Segundo Fidel, "mais de 20.000 armas nucleares estão nas mãos de oito países: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, China, Israel, Índia e Paquistão; vários deles com profundas diferenças econômicas, políticas e religiosas".
O novo Start entrou em vigor após a expiração do acordo original, de 1991, e representa um corte de 30% no arsenal nuclear da Rússia e dos EUA.
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