Envelhecendo

Envelhecendo

magal53
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Uma abordagem judaica ao envelhecimento e aposentadoria

Baseado nos ensinamentos do Rebe


A TorĆ” considera a idade avanƧada uma virtude e uma bĆŖnĆ§Ć£o. Em toda a TorĆ”, "velho" (zaken) Ć© sinĆ“nimo de "sĆ”bio"; a TorĆ” nos ordena respeitar todos os idosos, independentemente de sua erudiĆ§Ć£o ou religiosidade, porque as muitas provaƧƵes e experiĆŖncias que cada ano adicional de vida traz proporciona uma sabedoria que o mais fenomenal jovem prodĆ­gio nĆ£o consegue igualar. Descreve Avraham como alguĆ©m que "era velho, e entrado em dias" (Bereshit 24:1) - seus dias acumulados, cada qual repleto de aprendizado e realizaƧƵes, significando que a cada dia que passava seu valor aumentava. Assim, uma idade avanƧada Ć© considerada como uma das maiores bĆŖnĆ§Ć£os que podem ser concedidas ao ser humano.

O valor de uma pessoa deve ser medido por sua aptidĆ£o fĆ­sica? Pelo nĆŗmero de homens-hora e vĆ“os intercontinentais que podem ser extraĆ­dos dele por semana? O que estĆ” em discussĆ£o aqui Ć© mais que a “desfranquia” de todo um segmento da populaĆ§Ć£o cujo Ćŗnico crime Ć© ter nascido uma ou duas dĆ©cadas antes dos outros.


Este Ć© um flagrante contraste Ć  atitude prevalecente nos paĆ­ses "desenvolvidos" do mundo atual. No mundo ocidental do SĆ©culo XXI, a idade Ć© um risco. A juventude Ć© vista como a melhor credencial em todos os campos, dos negĆ³cios ao governo, onde uma geraĆ§Ć£o mais jovem insiste em "aprender com os prĆ³prios erros" em vez de construir sobre a experiĆŖncia de vida dos mais velhos. Aos 50 a pessoa Ć© considerada "ultrapassada", e comeƧa a receber dicas de que seu cargo estaria mais bem preenchido por alguĆ©m com vinte anos a menos; em muitas empresas e instituiƧƵes, a aposentadoria Ć© obrigatĆ³ria aos 65 anos ou atĆ© antes.

Assim a sociedade decreta que a fase da maturidade seja marcada por inatividade e declĆ­nio. Os idosos sĆ£o forƧados a se sentirem inĆŗteis ou entĆ£o um fardo, e que fariam melhor em se confinar em aldeias de aposentados ou lares para idosos. ApĆ³s dĆ©cadas de realizaƧƵes, seu conhecimento e talento subitamente se tornam sem valor; apĆ³s dĆ©cadas de contribuiƧƵes Ć  sociedade, eles de repente se transformam em recipientes indignos, gratos por qualquer tempo que a geraĆ§Ć£o mais jovem tira do trabalho e da diversĆ£o para uma visitinha de meia hora, na data obrigatĆ³ria do Dia das MĆ£es ou dos Pais. 

Na superfĆ­cie, a atitude moderna parece justificada em parte. NĆ£o Ć© verdade que a pessoa enfraquece fisicamente Ć  medida que avanƧa na idade? Sim, a inatividade da aposentadoria tem sido mostrada como sendo um fator chave na deterioraĆ§Ć£o dos idosos; porĆ©m ainda nĆ£o Ć© um fato inescapĆ”vel da natureza que o corpo de 70 anos nĆ£o Ć© o mesmo corpo de 30?

Este, exatamente, Ć© o ponto: o valor de uma pessoa deve ser medido por sua aptidĆ£o fĆ­sica? Pelo nĆŗmero de homens-hora e vĆ“os intercontinentais que podem ser extraĆ­dos dele por semana? O que estĆ” em discussĆ£o aqui Ć© mais que a "desfranquia" de todo um segmento da populaĆ§Ć£o cujo Ćŗnico crime Ć© ter nascido uma ou duas dĆ©cadas antes dos outros; nossa atitude para com os idosos reflete nosso prĆ³prio conceito de "valor". Se a forƧa fĆ­sica de uma pessoa diminuiu e sua sagacidade e percepĆ§Ć£o cresceram, nĆ³s enxergamos isso como uma melhora ou um declĆ­nio? Se o trabalho da pessoa diminuiu em quantidade mas aumentou em qualidade, seu valor subiu ou desceu?

Na verdade, uma pessoa de vinte anos pode danƧar a noite inteira, ao passo que sua avĆ³ se cansa apĆ³s alguns minutos. PorĆ©m o ser humano nĆ£o foi criado para danƧar horas a fio. Foi criado para tornar a vida na terra mais pura, mais brilhante e mais sagrada do que era antes que ele entrasse em cena. Vista sob essa luz, a maturidade espiritual dos idosos mais que compensa sua forƧa fĆ­sica diminuĆ­da; na verdade, a diminuiĆ§Ć£o dos anseios fĆ­sicos pode atĆ© ser utilizada como um bem espiritual, pois permite uma reorganizaĆ§Ć£o de prioridades que Ć© muito mais difĆ­cil nos jovens, quando a busca pelos ganhos materiais estĆ” no auge.

Certamente, a saĆŗde fĆ­sica do corpo afeta a produtividade da pessoa. A vida Ć© um casamento de corpo e alma, e Ć© mais produtivo quando nutrido por um fĆ­sico sĆ£o, bem como por um espĆ­rito saudĆ”vel. PorĆ©m os efeitos do processo de envelhecimento sobre a produtividade de uma pessoa em grande parte sĆ£o determinados pela maneira que ela considera este casamento e parceria. Quais sĆ£o os meios e qual Ć© o fim? Se a alma nada mais Ć© que um motor para impulsionar o corpo na busca de suas necessidades e metas, entĆ£o o enfraquecimento fĆ­sico do corpo com a idade traz consigo a deterioraĆ§Ć£o espiritual tambĆ©m - uma descida ao tĆ©dio, Ć  futilidade e ao desespero. PorĆ©m quando alguĆ©m considera o corpo como um acessĆ³rio da alma, ocorre o oposto; o crescimento espiritual da idade revigora o corpo, permitindo que a pessoa leve uma existĆŖncia produtiva pelo tempo que o Todo Poderoso conceder-lhe o presente da vida.

Vida: Uma DefiniĆ§Ć£o
PorĆ©m nĆ£o Ć© sĆ³ isso. HĆ” mais na diferenƧa entre a perspectiva da TorĆ” sobre a idade e aquela do mundo moderno que a clĆ”ssica dicotomia entre corpo e alma, mais que a questĆ£o da prioridade material versus a espiritual.

Na base da instituiĆ§Ć£o da aposentadoria estĆ” a noĆ§Ć£o de que a vida Ć© composta de periodos produtivos e perĆ­odos nĆ£o produtivos. Os primeiros 20-30 anos de vida sĆ£o vistos como um tempo de pouca ou nenhuma realizaĆ§Ć£o, Ć  medida que a pessoa adquire conhecimento e treino em preparaĆ§Ć£o para o perĆ­odo produtivo da vida. Os prĆ³ximos 30-40 anos sĆ£o o tempo no qual suas energias criativas se concretizam; ele agora devolve aquilo que foi investido nele por seus agora passivos pais idosos, e por sua vez, investe na ainda passiva geraĆ§Ć£o mais jovem. Finalmente, quando entra em seus "anos de crepĆŗsculo", deixa para trĆ”s seu perĆ­odo de realizaƧƵes "reais"; ele trabalhou duro "toda a vida", portanto ele agora deveria acomodar-se e colher os frutos de seu trabalho. Se o anseio criativo ainda agitar seu corpo que estĆ” envelhecendo, ele Ć© aconselhado a encontrar algum passatempo inofensivo para preencher seu tempo. Na verdade, tempo Ć© agora algo a ser "preenchido" e gasto, enquanto passa os dias Ć  margem da vida, seu conhecimento e habilidades arquivados no sĆ³tao da velhice. Ele retorna agora Ć  infĆ¢ncia; mais uma vez Ć© o recipiente passivo de um mundo moldado e dirigido pela iniciativa de outros. 

A TorĆ”, no entanto, nĆ£o reconhece tais distinƧƵes entre as fases da vida, pois vĆŖ a produtividade como a prĆ³pria essĆŖncia da vida: as palavras "um perĆ­odo nĆ£o-produtivo da vida" sĆ£o uma contradiĆ§Ć£o. HĆ” diferenƧas marcantes entre a infĆ¢ncia, idade adulta, etc., mas estas diferem na maneira, nĆ£o no fato, da produtividade de uma pessoa. A aposentadoria e a colheita passiva dos frutos do prĆ³prio trabalho tĆŖm seu tempo e lugar - no Mundo Vindouro. Nas palavras do Talmud, "Hoje, Ć© o tempo de fazer; amanhĆ£, de colher a recompensa." O prĆ³prio fato de D'us ter concedido Ć  pessoa um Ćŗnico dia adicional de vida corpĆ³rea significa que ele ainda nĆ£o concluiu sua missĆ£o na vida, que ainda hĆ” algo para ele realizar neste mundo.

O ser humano foi criado para tornar a vida na terra mais pura, mais brilhante e sagrada do que era antes que ele entrasse em cena.Assim, o aforismo "O homem nasceu para labutar" (Job 5:7) expressa um fato bĆ”sico da natureza humana. Uma pessoa experimenta satisfaĆ§Ć£o verdadeira somente com algo que adquiriu com o prĆ³prio esforƧo e iniciativa; presentes nĆ£o merecidos e doaƧƵes ("o pĆ£o da vergonha" na terminologia cabalista) nĆ£o deixam a pessoa realizada e a desumanizam. Como observa o Talmud, "Uma pessoa preferiria uma Ćŗnica medida do prĆ³prio grĆ£o a nove medidas dadas por outros."

Um adulto que trabalha, sobrecarregado pelas exigĆŖncias da vida, pode lembrar-se com nostalgia do "paraĆ­so" da infĆ¢ncia como uma Ć©poca livre de responsabilidade e trabalho. Quando crianƧa, no entanto, ele desdenhava este paraĆ­so, desejando apenas fazer algo real e criativo. Desafie uma crianƧa com responsabilidade, e ela floresce; mantenha-a como um recipiente passivo e nĆ£o produtivo de "educaĆ§Ć£o", e ela crescerĆ” irresponsĆ”vel e rebelde. Pois a crianƧa, tambĆ©m, estĆ” viva, e como tal anseia por realizaĆ§Ć£o; a partir do instante do nascimento ela jĆ” estava influenciando ativamente aquilo que a cerca, mesmo que seja apenas ao estimular os pais com sua sede de conhecimento e afeiĆ§Ć£o.

O mesmo se aplica a adultos de todas as idades. A promessa de uma "aposentadoria feliz" Ć© um mito cruel: a prĆ³pria natureza da vida humana Ć© que o homem conhece a verdadeira felicidade apenas quando contribui criativamente ao mundo que habita. O estado enfraquecido da idade avanƧada (ou doenƧa, D'us nĆ£o o permita) nĆ£o Ć© uma sentenƧa de inatividade, mas um desafio para encontrar novas - e superiores - maneiras de se realizar.

Por que
D’us tornou o impulso de realizaĆ§Ć£o a prĆ³pria essĆŖncia da vida humana.De fato, assim Ć© a natureza humana: a vida tem significado apenas quando Ć© produtiva. Mas por quĆŖ? Por que o ser humano foi construĆ­do assim?

Porque D'us criou o homem para ser Seu parceiro na CriaĆ§Ć£o.

O Midrash nos diz que "D'us diz aos justos: Assim como Eu sou um criador de mundos, vocĆŖ tambĆ©m deverĆ” ser." O Midrash tambĆ©m relata uma conversa ocorrida entre um filĆ³sofo grego e o sĆ”bio talmĆŗdico Rabi Hoshiah: "Se a circuncisĆ£o Ć© desejĆ”vel a D'us," perguntou o pensador, "por que entĆ£o Ele nĆ£o criou Adam circuncidado?" Respondeu Rabi Hoshiah: "Tudo que foi criado nos seis dias da CriaĆ§Ć£o exige ajuste e aperfeiƧoamento pelo homem: o grĆ£o de mostarda deve ser adoƧado, o trigo precisa ser moĆ­do..." D'us especificamente criou um mundo inacabado para que o homem o desenvolvesse e aperfeiƧoasse.

D'us Ć© o supremo iniciador e doador, concedendo-nos existĆŖncia e vida e equipando-nos com faculdades e recursos. PorĆ©m D'us queria mais que recipientes passivos de Seus presentes. Ele desejava uma parceria conosco, na qual pudĆ©ssemos criar e dar como Ele cria e dĆ”, e Ele receberia de nĆ³s assim como recebemos d'Ele. Portanto Ele tornou o impulso de realizaĆ§Ć£o a prĆ³pria essĆŖncia da vida humana.

Um Curso de AĆ§Ć£o
O estado enfraquecido da idade avanƧada nĆ£o Ć© uma sentenƧa de inatividade, mas um desafio para encontrar novas – e superiores – maneiras de se realizar.A triste verdade, porĆ©m, permanece; a aposentadoria, seja ou nĆ£o obrigatĆ³ria, Ć© um fato da vida moderna. Ano apĆ³s ano, destrĆ³i milhƵes de vidas e condena recursos humanos inestimĆ”veis (na verdade, os mais valiosos recursos humanos que possuĆ­mos) ao completo, ou quase completo, desperdĆ­cio. O que se pode fazer face a esta tragĆ©dia humana e social? A pessoa deveria embarcar numa campanha para mudar esta prĆ”tica e o sistema de valores que estĆ” por trĆ”s dela? Deveria procurar o lado positivo da aposentadoria e tentar utilizar seus aspectos positivos?

Na verdade, devemos fazer as duas coisas. Devemos mudar a atitude dos lĆ­deres dos negĆ³cios e do mundo profissional, e da sociedade em geral. E acima de tudo, devemos mudar a auto-percepĆ§Ć£o dos idosos (e dos quase idosos, e dos quase quase idosos). Devemos dizer a eles: vocĆŖs nĆ£o sĆ£o inĆŗteis; pelo contrĆ”rio, sĆ£o um bem valioso para a sociedade, mais ainda que antes, e a cada dia que passa seu valor aumenta. As mudanƧas de vida que vocĆŖ estĆ” vivenciando como resultado do avanƧo dos anos nĆ£o sĆ£o motivo para aposentadoria da vida produtiva, mas a oportunidade para descobrir maneiras novas e mais significativas para desenvolver a si mesmo e o ambiente ao seu redor. A vida longa Ć© um presente Divino, e o Todo Poderoso certamente dotou vocĆŖ com as ferramentas que precisa para vivĆŖ-la bem.

Ao mesmo tempo, devemos explorar as oportunidades que a instituiĆ§Ć£o da aposentadoria nos apresenta. Se existem incontĆ”veis homens e mulheres aposentados procurando desesperadamente maneiras de preencher o tempo, vamos estabelecer para eles centros de estudo de TorĆ”, onde possam passar vĆ”rias horas por dia e aumentar seu conhecimento e produtividade. Vamos abrir estes centros em toda comunidade, criar classes e oficinas em todo lar de idosos. Se as lutas travadas nos locais de trabalho impediram que adquirissem a perspectiva iluminada da TorĆ” sobre a vida quando eram mais jovens, a aposentadoria proporciona uma oportunidade de ouro para aprender e crescer; educaĆ§Ć£o, como a produtividade, Ć© um esforƧo a longo prazo. 

 A TorĆ” darĆ” a eles novas esperanƧas na vida. FicarĆ£o conscientes do prĆ³prio valor e potencial e os transformarĆ” de fĆŗteis "jĆ” eram" em farĆ³is de luz para suas famĆ­lias e comunidades. A aposentadoria, quando bem utilizada, pode ser dirigida como a forƧa mais potente no sentido de erradicĆ”-la da mente e da vida do homem.



Nota do Editor: 

Este ensaio Ć© baseado nas palestras feitas pelo Rebe em seu 70Āŗ aniversĆ”rio, 11 de Nissan de 5732 (26 de marƧo de 1972), e dez anos depois em seu 80Āŗ aniversĆ”rio. Nestas duas ocasiƵes, o Rebe recebeu dezenas de milhares de cartas vindas do mundo inteiro; dentre essas havia diversas sugerindo que talvez fosse a hora de pensar em "diminuir o ritmo" e "ir mais devagar", apĆ³s seus muitos anos frutĆ­feros como lĆ­der e ativista. A resposta do Rebe foi este ardente ataque ao prĆ³prio conceito de "aposentadoria" aqui articulado.

O Rebe tambĆ©m abordou o assunto em diversas outras ocasiƵes, incluindo uma sĆ©rie de reuniƵes de Shabat no verĆ£o de 1980. Ele entĆ£o sugeriu o estabelecimento de centros de estudo de TorĆ” para os idosos. Centenas desses centros de estudo - chamados, segundo a sugestĆ£o do Rebe, Tiferet Zkeinim ("a glĆ³ria dos idosos") - desde entĆ£o foram fundados em todos os cantos do globo pelos emissĆ”rios do Rebe. Elementos dessas palestras, bem como de diversas outras nas quais o Rebe discutiu o conceito de "vida com produtividade", tambĆ©m foram incorporados neste ensaio.

O prĆ³prio Rebe era um exemplo vivo da perspectiva da TorĆ” sobre "aposentadoria" que ele expĆ“s. Ele celebrou seu 70Āŗ aniversĆ”rio iniciando o estabelecimento de 71 novas instituiƧƵes sociais e educacionais, praticamente dobrando a rede mundial de estabelecimentos Chabad-Lubavitch. Em seu 80Āŗ aniversĆ”rio, ele novamente conclamou a uma maciƧa expansĆ£o das atividades de Chabad, num discurso de seis horas que terminou apĆ³s as 3 horas da madrugada, apĆ³s o qual o Rebe distribuiu pessoalmente um presente - uma ediĆ§Ć£o especial do clĆ”ssico chassĆ­dico, o Tanya - a cada um dos 10.000 homens, mulheres e crianƧas presentes, sendo que o Ćŗltimo participante recebeu seu Tanya Ć s 6h15 da manhĆ£.

Embora o Rebe tivesse uma impressionante lista de realizaƧƵes quando foi aconselhado a "apreciar os frutos de seu trabalho" ao completar 70 anos em 1972, estas empalidecem em comparaĆ§Ć£o com aquilo que ele realizou apĆ³s completar 80 e que, por sua vez, sĆ£o uma fraĆ§Ć£o da abrangĆŖncia de suas atividades aos 90 anos.

Cada ano trouxe a revelaĆ§Ć£o de novas dimensƵes Ć  sua filosofia e visĆ£o do mundo, novas campanhas e iniciativas, novos centros de Chabad, escolas e comunidades em todo o mundo. TambĆ©m de 1992 a 1994, quando estava fisicamente debilitado pelo forte AVC que sofreu em marƧo de 1992, ele continuou a liderar o Movimento Chabad, emitindo diretrizes para seus 3.000 emissĆ”rios em seis continentes, e os muitos milhares que o procuravam em busca de orientaĆ§Ć£o e conselhos.



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