Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

Quem foi Herberts Cukurs


Herbert Cukurs foi um capitão aviador da Força Aérea Letoniana, engenheiro aeronático, jornalista, escritor e membro do Comando Arajs. Cukurs era natural de Liepaja, a uns 170 quilômetros a sudoeste de Riga, a capital letôniana. 

Ficou famoso mundialmente pelos Reides (vôos a longa distância) que realizou na década de 30, onde escreveu seu nome e do seu país na história da aviação mundial, sendo um dos homens mais ousados da época por construir um avião sozinho e ter voado com ele da Letônia à Gambia, na Africa, sem pousar. 

Isso o consagraria por toda a vida. Cukurs era capitão da Força Aérea Letôniana. Embora tenha tido um histórico glorioso de combates pela Letônia, construção de novos aviões, bater vários recordes na época, ser diversas vezes condecorado e ter conhecido o mundo, fazendo uma viagem de avião até o Japão, ele era um assassino frio da Segunda Guerra Mundial. 

Com a ocupação nazista na Letônia, Cukurs se junta as forças nazistas. Ele é responsável pela execução de cerca de 30 mil judeus na Letônia, sendo assim conhecido como "Enforcador de Riga". Ele expulsava os judeus de suas casas e os mandavam direto à execução. Há relatos de sobreviventes que ele não só matava adultos, mas também crianças e o que é pior, na frente dos país. Há relatos também que ele executou um bebê no colo da mãe. 

Documentos nazistas da Letônia mencionavam constantemente o nome de Herbert Cukurs, o que levou a Mossad a procurá-lo, na década de 60. Descobriu-se que ele fugiu para o Brasil e que vivia em São Paulo, capital. 

A Mossad sabia que ao contrário de Eichmann, que era um burocrata militar, Cukurs era um soldado de campo, tinha "sangue nas mãos", sabia combater. Por isso, concluiram que não seria seguro tentar captura-lo e julga-lo como fizeram com Eichmann. Cukurs seria então executado. 

Porém, no Brasil, onde a comunidade judaica era grande, isso não poderia acontecer, pois senão havia a probabilidade de haver um protesto contra eles. Assim, ficou decidido de que Cukurs deveria morrer no Uruguai. E ao contrário de Eichmann, para essa operação, inicialmente, seria usado apenas um agente da Mossad. Cukurs trabalhava no Rio de Janeiro e fretava passeios de hidroavião na Lagoa Rodrigo de Freitas. Também tinha um barco e um porte físico forte como um marinheiro. 

O agente da Mossad havia se disfarçado de empresário austríaco que veio para o Brasil buscando negócios no ramo turístico. Além disso, tinha um visual alterado, com bigode e um grande óculos de grau. Era perfeito. Então o agente descide entrar no barco de Cukurs e conversar com ele. Falou sobre seus negócios, suas intenções no Brasil e depois de muita conversa, tendo feito amizade com o nazista, o convidou para vir fazer parte de seus novos negócios na América Latina. 

Cukurs era muito astuto, esperto, sempre em alerta. Ele já sabia que a Mossad havia capturado Eichmann e o mandado à forca. Mas logo, a ganância do nazista veio à tona. Queria seus dias de riqueza de volta. Logo, confessou ao agente que era ex-combatente nazista. O agente não mostrou reação para que Cukurs não desconfiasse, e até mostrou uma cicatriz no peito, feita em uma cirurgia, e disse que também tinha servidor ao exército na Austria. 

Seria o começo de uma amizade que não duraria muito. Cukurs convida certo dia o agente da Mossad para visita-lo em sua casa em São Paulo. Nos muros da casa havia uma cerca de arame farpado, além de cães no jardim e luzes de vigia. Estava supostamente muito bem protegido. O agente conhece a família de Cukurs e também suas medalhas. O nazista gostava de ficar por cima, mostrando que era superior. Juntos foram até conhecer a vida noturna. Assim, estava chegando a hora da execução. 

O agente diz a Cukurs que irá voltar a Aústria e o chama para abrir um negócio no Uruguai, quando voltar. Cukurs aceita e o agente da Mossad vai para Israel para voltar dessa vez com a sua equipe de execução. No Uruguai, a equipe da Mossad arranja uma casa afastada de Montevidéu que usariam para matar o nazista. 

O agente volta ao Brasil para buscar Cukurs para irem ao Uruguai e pede para Cukurs o esperar no aeroporto. Porém, o nazista pensa que pode ser uma armadilha e acaba filmando o agente no aeroporto. Não estando pronto para a viagem, Cukurs volta para casa, o que aborrece o agente da Mossad, que acaba dando uma bronca no nazista. 

Assim, Cukurs entrega o filme à sua mulher e diz para ela que se algo acontecer com ele, aquele homem é o responsável. Na segunda vez, Cukurs embarcaria para Montevidéu. Na capital uruguaia, os dois "amigos" passeiam, procurando um lugar para montar o escritório. Depois de várias e várias horas rodando a cidade, o agente leva o nazista para casa que estava o resto de sua equipe. Se sobrepondo a astúcia de Cukurs, o agente faz o nazista entrar na casa e logo é agarrado por seis homens. 

Cukurs havia caido na armadilha e lutou como um leão pela própria vida. Mesmo sendo relativamente velho e com seis homens tentando lhe derrubar, Cukurs domina a luta, se mantendo em pé, até que leva 2 fatais tiros na cabeça. Antes de sair, os agentes deixam uma carta explicando o motivo da execução e voltam para Israel.

O agente raspa o bigode e joga fora os óculos, sendo impossível de ser identificado com o vídeo. Até hoje o filho de Herbert Cukurs procuram justiça pela morte do pai, exigindo que mostrem os documentos que comprovem que o pai era o tal "enforcador de Riga" e que se fosse, deveria ter sido julgado.
Tags

Postar um comentário

10 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.
  1. Caros Srs,
    Nessa semana assisti o prgrama Caçadores de Naziztas, no NatGeo. Ao final do programa houve uma declaração do filho do Sr Cukurs. Ele disse que não havia provas contra seu pai, contudo nesse site Vsa afirma que existem documentos que citam esse homem. É possível eu ler estes documentos na internet. Grato. Yvis G Serra, Médico e curioso em entender a segunda guerra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não existe documento algum dimples assim...infelizmente esse tipo de espaço é dedtinado a denegrir uma memória sem provas....povo porco!

      Excluir
  2. Já escrevi a minha e vocês não publicaram , por quê será??

    ResponderExcluir
  3. Quando criança no início da década de 1.970, cheguei a voar no hidravião da Represa de Sto. Amaro pilotado por Gunar, filho do Çukurs e a história que sempre ouvi na época foi que o Gunar era filho de um nazista, mas hoje, mais de 40 anos depois, sem "querer" e pesquisando sobre aviação, acabei chegando em alguns artigos publicados por Douglas, neto de Herberts Çukurs que nega veementemente a participação do avô no nazismo. Ele conta em detalhes que por duas vezes os acusadores foram desafiados a comparecer com provas num programa da extinta TV Tupi e ninguém apareceu em nenhuma das duas oportunidades. Ele conta também que por duas vezes, de livre e espontânea vontade, seu avô compareceu ao DOPS com seus documentos pessoais para que dissessem o que havia contra ele e nada foi apresentado. Está publicado em um blog dos Çukurs os autos de um processo que a família moveu em 1.966 contra a Enciclopédia Barsa por calúnia, injúria e difamação a respeito da sua participação no nazismo. Douglas, o neto, conta também que quando ainda no RJ os negócios de vôo panorâmico e pedalinhos do seu avô prosperavam na Lagoa Rodrigo de Freitas, ele recusou uma oferta de venda dos negócios quando o ofertante lhe disse que ele, Herberts Çukurs, iria se arrepender pelo resto da vida por ter recusado a oferta e, a partir de então começou a receber diversas ameaças o que o levou a se transferir para São Paulo, curiosamente em um bairro conhecido por ser da colônia alemã em São Paulo, o bairro de Santo Amaro. Me pergunto por que alguém criaria uma farsa dessas contra alguém só por não ter lhe vendido um negócio. Além disso por que os acusadores que, segundo Douglas haviam confirmado presença no programa da TV Tupi não compareceram? Por outro lado, por que a família não lutou para esclarecer o assinato na época? Por outro lado também, por que a família não buscou as tais testemunhas para esclarecimento do assunto? Por fim, não posso crer que qualquer organização liquidaria uma pessoa sem ter certeza e sem estar bem fundamentada em fatos devidamente comprovados, sem checar as declarações das supostas testemunhas, ou seja, sem antes fazer uma busca detalhada e colher informações concretas, diferentes de uma acusação gratuíta e sem fundamento. Mas, se realmente ele não foi o tal nazista como está dizendo a família, certamente foi um dos maiores injustiçados da história e é bom que isso seja esclarecido com imparcialidade e de forma honesta. Ass.: Toni.

    ResponderExcluir
  4. Acho que pouca dúvida resta de quem era H Cukurs, contudo, nunca li um comentário acerca do desrespeito a soberania do Brasil e Uruguai quanto a esta questão. Também posso estar enganado, mas nunca li ou ouvi nada que relata um pedido de desculpas pelo Governo de Israel. Devo conclir, portanto, que as questões diplomáticas são aboslutamente desrespeitadas por algumas nações. Mas se os familiares das vítimas do guerrilheiro Battisti o assassinassem ou sequestrassem em solo brasileiro, vcs veriam a gritaria do PT e seus vassalos.
    ps: as vítimas desse carrasco merecem o maior respeito, portanto não confundir justiça com desrespeito diplomático.

    ResponderExcluir
  5. Como pode afirmar que o homem matou seus porcos?
    Quem são voceis juizes?
    Tem provas além do pobre infeliz que se mostrou por dinheiro no documentário da national geografic?
    Voceis atormentam a memória do honem sem prova nenhuma a não ser declarações de pessoas desconhecidas...a familia tem documentos que provam datas e anos de deslocamento....invlusive quando voceis afirmam que o homem estava fazendo o mal em um campo, sendo que na data o homem já estava no Brasil....vão achar o que fazer pobres coitados!

    ResponderExcluir
  6. Deixa a Werena publicar a resposta da familia....voceis alem de porcos são desonestos. ..publicam uma informação sem direito a resposta seus merdas...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Doravante, não vamos aceitar comentários anônimos nem ofensivos. Se quer comentar, seja educado e civilizado. Coisas Judaicas

      Excluir
    2. Penso que o Mossad jamais iria investir tanto tempo , dinheiro e está logística internacional para executar alguém sem a certeza de ser ele. Uma ação deste porte foi exaustivamente estudada e planejada.

      Excluir
  7. Acho esse caso muito estranho,sou contra fazer justiça com as próprias mãos,mesmo se Cukurs fosse um assassino,não considero esses espiões menos assassinos que os nazistas,

    ResponderExcluir

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não do Blog. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.Não publicamos comentários anônimos. Coloque teu URL que divulgamos

Top Post Ad

Below Post Ad

Ads Section