A agência de notícias Reuters está sendo acusada por jornais e blogs de enviar fotos escondendo sangue e armas que estariam nas mãos de ativistas no barco turco Mavi Marmara, atacado por militares israelenses em águas internacionais quando seguia para a Faixa de Gaza, no último dia 31.
As imagens foram registradas a bordo e divulgadas por uma ONG turca. Ao redistribuir as fotos, a Reuters teria feito cortes que omitem imagens possivelmente comprometedoras para os ativistas.
A agência negou, na segunda-feira, que tenha feito uma cobertura tendenciosa do caso, acrescentando, segundo o jornal israelense "Haaretz", que passou a usar o formato original das imagens depois de perceber que as fotos haviam sido cortadas.
Veja abaixo uma das imagens divulgadas inicialmente pela Reuters (à esquerda) e a foto original, enviada pela agência no dia seguinte (à direita), mostrando uma faca e, aparentemente, manchas de sangue em um corrimão:
As imagens foram registradas a bordo e divulgadas por uma ONG turca. Ao redistribuir as fotos, a Reuters teria feito cortes que omitem imagens possivelmente comprometedoras para os ativistas.
A agência negou, na segunda-feira, que tenha feito uma cobertura tendenciosa do caso, acrescentando, segundo o jornal israelense "Haaretz", que passou a usar o formato original das imagens depois de perceber que as fotos haviam sido cortadas.
Não é a primeira vez que a empresa é alvo deste tipo de acusação. Durante a Guerra do Líbano, em 2006, a Reuters admitiu que uma de suas fotografias da destruição causada pelos bombardeios israelenses em território libanês havia sido alterada com uso de programas de computador.