JERUSALÉM - Com seu país sob pressão internacional, o ministro do Bem-Estar Social de Israel, Isaac Herzog, afirmou nesta terça-feira que o governo israelense está examinando formas de amenizar o bloqueio à Faixa de Gaza.
O ministro, que compõe o Gabinete do premier israelense, Benjamin Netanyahu, classificou a política atual de contraproducente, confirmando declarações do enviado especial para o Oriente Médio, Tony Blair, de que uma mudança era provável em breve. A possibilidade de acabar com as restrições a Gaza voltou, no entanto, a ser criticada por setores de segurança no Estado judeu.
- É hora de acabar com o bloqueio na sua forma atual. Isso não traz valor nenhum a Israel. De um ponto de vista diplomático, isso causa grandes problemas para a imagem - disse Herzog à Rádio Israel. - - No momento eles estão trabalhando nos detalhes técnicos (...) de uma fórmula atualizada que também possa prevenir o contrabando de armas para a Faixa de Gaza.
Segundo o ministro, o governo de Israel informou a Blair que pretende "permitir uma passagem mais fácil de bens para Gaza". A pressão internacional para que Israel levante ou amenize o bloqueio à região, governada pelo grupo islâmico Hamas, tem aumentado desde a operação militar contra uma frota que levava ajuda humanitária aos palestinos. Israel foi criticado, na segunda-feira, ao anunciar a abertura de uma comissão de investigação sobre o ataque, incluindo dois estrangeiros, mas restringindo sua atuação.
Falando a ministros do Exterior da União Europeia na segunda-feira, Blair disse que Israel havia concordado em princípio em amenizar o bloqueio a Gaza "em dias". Em suas declarações, Herzog não deu prazo para a revisão do bloqueio. A possibilidade de pôr fim às restrições foi criticada nesta terça-feira pelo chefe do Shin Bet (agência de segurança israelense), Yuval Diskin.
Para ele, Israel pode permitir o ingresso de mercadorias por passagens terrestres controladas, mas o levantamento do bloqueio naval facilitaria o ingresso de armas. Diskin afirmou a um comitê parlamentar que insurgentes mantêm 5 mil foguetes em Gaza.
Segundo o ministro, o governo de Israel informou a Blair que pretende "permitir uma passagem mais fácil de bens para Gaza". A pressão internacional para que Israel levante ou amenize o bloqueio à região, governada pelo grupo islâmico Hamas, tem aumentado desde a operação militar contra uma frota que levava ajuda humanitária aos palestinos. Israel foi criticado, na segunda-feira, ao anunciar a abertura de uma comissão de investigação sobre o ataque, incluindo dois estrangeiros, mas restringindo sua atuação.
Falando a ministros do Exterior da União Europeia na segunda-feira, Blair disse que Israel havia concordado em princípio em amenizar o bloqueio a Gaza "em dias". Em suas declarações, Herzog não deu prazo para a revisão do bloqueio. A possibilidade de pôr fim às restrições foi criticada nesta terça-feira pelo chefe do Shin Bet (agência de segurança israelense), Yuval Diskin.
Para ele, Israel pode permitir o ingresso de mercadorias por passagens terrestres controladas, mas o levantamento do bloqueio naval facilitaria o ingresso de armas. Diskin afirmou a um comitê parlamentar que insurgentes mantêm 5 mil foguetes em Gaza.
