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Israel nomeia general aposentado para chefiar investigação sobre ataque a frota humanitária

Giora Eiland, general de reserva israelense, vai chefiar equipe de investigações sobre ataque à 'Flotilha da Liberdade'.


O exército israelense anunciou na noite desta segunda-feira a criação de uma equipe interna de especialistas, chefiada pelo general da reserva Giora Eiland, para examinar o ataque a uma frota internacional de ajuda humanitária no último dia 31 de maio.

A terá como missão "examinar as consequências e lições da operação" e entregar suas conclusões até 4 de julho, de acordo com o comunicado do exército.

Além de Eiland, o grupo contará com Aviv Kohavi, ex-chefe da Divisão de Operações, Yuval Halamish, ex-chefe da Inteligência do Exército Israelense, e Ben Tzion Daabul, ex-chefe da ala operacional da Marinha israelense.

Ontem, Israel rejeitou a proposta do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon para que um inquérito internacional tratasse do caso.

Histórico

Nascido em 1952, Eiland estudou economia e administração. Em 1970, entrou para a unidade paraquedista do exército de Israel. Três anos depois, participou da Guerra do Yom Kippur. Teve participações também na Guerra do Líbano e em outras campanhas militares, com patentes mais elevadas. Em 1999 se tornou general e chefiou as divisões de operações e planejamento. De 2004 a 2006 foi chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel.

Relembre o ataque


  • Na madrugada de 31 de maio, cerca de 700 ativistas (incluindo uma brasileira) tentaram furar o bloqueio naval imposto por Israel a Gaza desde 2007, quando o grupo extremista Hamas chegou ao poder. 

    Os militantes (turcos na maioria) levavam no comboio 10 mil toneladas de ajuda humanitária quando foram interceptados por militares israelenses em águas internacionais. Nove ativistas morreram. 

    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a frota com ajuda humanitária fazia parte de uma “operação terrorista" e argumentou que os militares agiram em defesa de suas próprias vidas.

    Diversos países condenaram os ataques, que foram minimizados pelos EUA, aliados históricos de Israel.

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