Premiê Benjamin Netanyahu pode aceitar envolvimento internacional na fiscalização do embargo armamentista.
JERUSALÉM - Buscando afastar as críticas relativas ao bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pode aceitar um envolvimento internacional na fiscalização do embargo armamentista ao encrave palestino, disse uma fonte política nesta quinta-feira, 3.
Netanyahu e o seu núcleo de governo devem discutir ainda nesta quinta-feira um plano pelo qual a Organização das Nações Unidas (ONU) poderia revistar cargas que passem pelo porto israelense de Ashdod a caminho de Gaza, de acordo com a fonte, próxima ao gabinete do primeiro-ministro.
Israel manteria a proibição de que materiais como aço e concreto, que supostamente poderiam ter fins militares, entrassem na Faixa de Gaza, região que está sob controle do grupo islâmico Hamas.
Na segunda-feira, 31, militares israelenses abordaram uma frota de seis embarcações que tentava levar uma carga humanitária à Faixa de Gaza. Nove ativistas turcos (um deles com cidadania norte-americana) morreram no incidente, que motivou críticas globais contra o bloqueio a Gaza, inclusive por parte dos Estados Unidos.
O governo de Israel não se manifestou oficialmente sobre a notícia.
O canal 2 da TV local disse que "uma força naval internacional poderia monitorar o que entra em Gaza para evitar que armas ou produtos de aço estrutural entrem."