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Nomes: Escolha e Mudança




O costume judaico é dar um nome, em hebraico, para uma criança do sexo masculino, por ocasião do Brit Milá (Circuncisão). E para uma criança do sexo feminino, o nome é dado, normalmente, na sinagoga, num dia que a Torah seja lida, fazendo-se Mishiberah específico para tal, após a aliá feita pelo(s) pai(s).

O costume askenazi é não dar nomes em homenagem a parentes vivos. Já, no costume sefaradi, o nome é dado, normalmente aos avós paternos e maternos, mesmo que vivos.
Na Diáspora, os judeus tem adotado, através dos séculos, um nome na língua do país que as pessoas vivem, e se não for o mesmo da língua hebraica, um outro nome, em hebraico, que pode ser parecido ou não com o nome utilizado naquele país.
Os nomes em hebraico são, normalmente, oriundos do Tanach (acrônimo das palavras Torah, Neviim e Ketuvim). Mas em muitas comunidades judaicas, é comum as pessoas askenazim terem os eu nome em idish, em vez do hebraico, e em comunidades sefaradim, terem os eu nome em árabe, em vez do hebraico.
O nome dado em hebraico para um pessoa, deve ser o mesmo para toda a via.
Se ocorrer de uma pessoa ficar extremamente doente, correndo risco de vida, as autoridades religiosas daquela comunidade judaica podem aconselhar e autorizar que o nome daquela pessoa seja alterado, através de uma reza chamada de Shinui Hashem, que se encontra, normalmente, nos livros de reza diário.
Esta alteração de nome está baseada no Talmud (Tratado de Rosh Hashana 16 b), definido por Rabbi Itzhak, da seguinte forma: "quatro coisas podem anular a sentença decretada a um ser humano: a caridade, a reza, a mudança de nome e mudança de procedimento, o arrependimento.
Alguns comentaristas falam que o Criador, ao mudar o nome de /Abrão para Abraham, e o de Sarai para Sara, conforme a Parashá Lech, cap. 17 Vers. 5 e Vers.15, mudou o destino estabelecido anteriormente para eles, permitindo-lhes, a partir daí, poderem ter um filho.

Assim, se estiver decretado que uma pessoa doente deverá falecer proximamente, muda-se o seu nome, na tentativa de mudar o seu destino, para que viva.
Antigamente, costumava-se mudar o nome completamente. Recentemente, tem se adotado o costume de se adicionar um segundo nome, ao nome do paciente.
Para a definição deste segundo nome, não existe uma regra específica. Mas alguns procuram escolher nomes que fazem referência à vida, daí escolherem o nome Haim, ou à cura, como Rafael, que literalmente significa “Deus curou".
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