feridos nesta sexta-feira, 5, em enfrentamentos que ocorrem na
Explanada das Mesquitas na cidade velha de Jerusalém, informaram
testemunhas e autoridades.
Os conflitos começaram com o fim das rezas de sexta-feira, quando um
grupo de jovens muçulmanos lançou pedras contra os policiais", na
parte sul da Explanada, disse o porta-voz da Polícia israelense, Miki
Rosenfeld. Segundo Rosenfeld, os policiais entraram na Explanada para
coibir os manifestantes no Muro das Lamentações.
Testemunha palestinas disseram que os conflitos começaram na entrada
da Explanada, durante as preces do meio-dia, quando cerca de 30
policiais israelenses passaram a reprimir duramente os religiosos onde
não havia tensões.
As fontes palestinas deram conta até o momento de cerca de 60 feridos
por conta de tiros de bala de borracha, gás lacrimogêneo e bombas de
efeito. A Polícia israelense informou que cerca de 20 agentes sofreram
ferimentos leves.
Depois dos primeiros confrontos, forças de segurança de Israel
começaram a se posicionas em vários pontos da cidade velha e da
Explanada, onde alguns manifestantes se abrigaram na mesquita de
al-Aksa, o terceiro lugar mais sagrado para o Islã. "Estamos
negociando com o Wakf islâmico (maior autoridade religiosa muçulmana),
para que saiam", disse Rosenfeld.
Fontes do Wakf citadas pela edição online do jornal Yediot Aharonot
indicam que a Polícia se retirou de grande parte da Explanada para
permitir aos muçulmanos de idade que se retirem do local.
O governo de Israel costuma restringir o acesso à al-Aksa aos maiores
de 50 anos quando há suspeitas de distúrbios, mas a medida não foi
tomada nas últimas duas semanas. A última vez que houve enfrentamentos
entre policias israelenses e religiosos muçulmanos na Explanada foi em
28 de fevereiro.
