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Al Qaeda no Iêmen convoca guerra santa contra cristãos, judeus e EUA

O braço da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen pediu aos muçulmanos na
península Arábica para travarem a jihad, ou guerra santa, contra os
cristãos e judeus na região, e atacarem os interesses americanos em
todo lugar, em uma gravação publicada na Internet nesta segunda-feira.

"Vocês não têm outro caminho nesta situação a não ser a jihad", disse
o número dois do grupo no país, Saeed al Shehri, um ex-detento na
prisão americana de Guantánamo, em uma gravação de áudio divulgada em
um site islâmico frequentemente usado por grupos extremistas.

As atividades dos extremistas no Iêmen chamaram a atenção mundial
depois que a rede Al Qaeda no país reivindicou responsabilidade pela
tentativa fracassada de explodir o voo 253 da Northwest Flight nos EUA
no dia de Natal de 2009.

O nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab, que foi detido ao tentar
explodir o avião com um pó explosivo e uma injeção contendo
substâncias químicas esteve no país poucas semanas antes da tentativa
de ataque, onde teria recebido treinamento.

Analistas temem que o Iêmen entre em colapso devido a uma rebelião
xiita no norte do país, a um movimento separatista no sul e à Al
Qaeda.

Um dos países mais pobres fora da África, o Iêmen é um dos redutos da
rede terrorista, apesar das campanhas de segurança iniciadas pelas
autoridades contra a organização comandada pelo saudita Osama bin
Laden, cuja família paterna é iemenita.

O braço da rede Al Qaeda no Iêmen publicou no ano passado um vídeo na
Internet em que anunciou a mudança de seu nome para Al Qaeda na
Península Arábica, em uma aparente tentativa de revitalizar o grupo
terrorista na Arábia Saudita, país em que esteve sob forte repressão.

O regime saudita, que governa as duas cidades mais sagrados do islã
--Meca e Medina-- mantém um estrito controle social e religioso,
seguindo o rígido movimento wahhabita, e combate a Al Qaeda desde maio
de 2003, quando terroristas do grupo lançaram bombas contra o país.

O próprio Bin Laden, filho de um empreiteiro iemenita que enriqueceu a
serviço da família real saudita, fazia parte da elite saudita e saiu
do país no início dos anos 90 quando sua oposição à presença de tropas
americana em solo saudita transformou-se em desafio aberto ao governo.

No ano passado, aconteceu o mais ousado ataque atribuído à Al Qaeda na
Arábia Saudita nos anos recentes. No último dia 27 de agosto, um
terrorista tentou matar o vice-ministro de Interior, príncipe Mohammed
bin Nayef Abdel Aziz, detonando os explosivos que tinha dentro de seu
corpo.

O governo iemenita recebeu apoio ocidental mais forte depois a
tentativa de ataque ao voo 253, e as autoridades do país disseram ter
matado dezenas de membros da Al Qaeda em dois ataques em dezembro.

Com agências internacionais

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