O centro de tênis de Auckland, na Nova Zelândia, onde está sendo realizado nesta semana um torneio da WTA, teve de ser evacuado na manhã desta terça-feira após uma mala ser encontrada no local.
A suspeita de bomba, segundo a organização, não teve ligações com os protestos recentes pela presença da israelense Shahar Peer – ela segue sendo alvo de críticas, devido ao conflito de seu país com os palestinos.
O local está sediando o torneio da WTA, que dá US$ 220 mil em prêmios, e um pequeno grupo de protestantes estava no centro quando houve a evacuação por ordens da polícia neozelandesa às 10h40 (horário local). A segurança e a polícia local recolheram a mala que estava solta.
“Falamos com o dono da mala e não havia nada de suspeito nela”, afirmou o inspetor Kerry Watson. “Era apenas uma mala que um espectador trouxe para o local. Agimos rapidamente, da maneira correta, e não houve ameaça”.
Os atrasos nas partidas foram pequenos, de apenas 20 minutos devido ao incidente. Cerca de 500 pessoas foram retiradas do complexo de quadras para a entrada da polícia.
“Desde o primeiro dia, colocamos seguranças adicionais ao torneio, mas não por causa de Shahar Peer ou outro indivíduo. Apenas achamos que seria necessário”, disse o neozelandês.
Peer foi à quadra e venceu com certa facilidade a eslovena Polona Hercog por dois sets a 0 na primeira rodada, com parciais de 7-5 e 6-3. Segundo a agência de notícias New Zeland Press Association, cerca de dez pessoas protestaram do lado de fora do complexo esportivo, por defenderem um boicote a Israel, devido às guerras com a Palestina.
