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Israel construirá novas casas no lado oriental de Jerusalém

JERUSALÉM - A prefeitura de Jerusalém aprovou a construção de quatro
prédios de apartamentos perto de um seminário judaico no lado oriental
da cidade, informaram autoridades nesta terça-feira. O projeto é
classificado por palestinos como uma tentativa de minar o processo de
paz.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, disse
que não retomará as conversas de paz com Israel, suspensas no último
ano, até que o país suspenda a expansão de seus assentamentos nos
territórios ocupados, em linha com um plano de paz de 2003 no qual
palestinos se comprometeram a controlar ativistas.

Israel e os Estados Unidos pedem que Abbas retorne às negociações sem
impor condições.

"Em relação ao governo municipal, a construção pode começar", disse
Stephan Miller, porta-voz do prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, após
seu comitê de planejamento ter autorizado na segunda-feira a
construção do complexo, de 24 unidades, no Monte das Oliveiras.

Nabil Abu Rdainah, porta-voz de Abbas, disse que o projeto, junto ao
seminário de Beit Orot, "prova que Israel tenta minar os esforços
internacionais e de Abbas que procuram salvar o processo de paz".

Cerca de 200 mil israelenses vivem em Jerusalém Oriental e em áreas
próximas na Cisjordânia, capturada por Israel na Guerra dos Seis Dias,
em 1967.

Israel afirma que Jerusalém é sua eterna e indivisível capital, o que
não é reconhecido internacionalmente.

Palestinos desejam a região Oriental da cidade, predominantemente
árabe, como capital de um futuro Estado na Cisjordânia e na Faixa de
Gaza. Afirmam que os assentamentos israelenses inviabilizam a criação
de uma nação independente.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, excluiu Jerusalém de sua
suspensão de 10 meses, anunciada em novembro, para a construção de
novas casas em assentamentos judeus na Cisjordânia, uma decisão que,
segundo ele, pode ajudar a reiniciar as negociações de paz.

Há uma semana, palestinos e a comunidade internacional criticaram
Israel por anunciar planos de construir cerca de 700 novas casas para
israelenses em áreas da Cisjordânia dentro do que considera os limites
da cidade de Jerusalém.

Cerca de 500 mil israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém
Oriental, em meio a 2,7 milhões de palestinos, em assentamentos
considerados ilegais pela Corte Internacional.

--
"A grandeza requer atenção e esforço.
Lembre-se: o mato cresce sozinho, mas flores precisam de cultivo"
Magal
http://twitter.com/magal

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