Cerca de 2000 estudantes de yeshivot prestaram serviço militar em 2009, o que foi um número cinco vezes maior que o número de judeus ortodoxos que serviram até dois anos atrás (cerca de 300 ou 400 por ano), de acordo com relatório da organização ‘Hiddush – For Religious Freedom and Equality (Para a Liberdade Religiosa e a Igualdade).
O relatório, apresentado ao parlamentar Yohanan Plesner (Kadima), que preside o comitê de supervisão Tal Law do Knesset, informa que 1.070 estudantes de yeshivot prestaram serviço militar em 2009 e 700 deles serviram em unidades haredim nas FDI. Cerca de 300 unidades serviram em unidades haredim Nahal a cada ano, e outros 50 se alistaram como professores militares.
Shahar Ilan, que é diretor-geral adjunto da pesquisa da Hiddush, disse: "A idéia de 2.000 alunos de yeshivot servirem no exército era impensável há apenas uma década atrás". O documento também levanta a possibilidade de que este fenômeno reflita o fim do tabu contra o serviço nacional ou militar no seio da população Haredi. Ilan também expressou várias considerações.
Este número representa somente 3,5% dos estudantes dos hesder yeshiva (que tem cerca de 55.000 alunos). O aumento dos que estão servindo também está longe de refletir o aumento esperado do número de estudantes de yeshivot para os quais é concedida a isenção de servir. Espera-se que em 2019 cerca de 13.000 estudantes de yeshivot fiquem isentos (contra os 5.500 de 2009).
Ele também observou que cerca de 80% dos que optaram serem voluntários no serviço nacional haredi em organizações de caridade, equivalem a certo tipo de dotação orçamental do Estado para estas organizações.