Jerusalém, 24 dez (EFE).- Cerca de 200 jovens israelenses dirigiram uma carta ao ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, na qual mostraram seu desejo de se alistar no serviço militar, mas advertiram que não expulsarão colonos judeus.
"Queremos muito nos alistar no Exército de Israel e lutar pela defesa de nossa terra, mas consideramos o uso das forças armadas para fins políticos e a guerra contra judeus um perigo que pode destruí-las", diz a carta.
Os signatários acusam o Exército de participar do "grave pecado de impedir a colonização de Israel", em alusão à aplicação por militares da moratória parcial da construção em colônias na Cisjordânia por dez meses.
"Declaramos que nossa fé na Torá está acima de qualquer outra lei ou ordem e, portanto, toda ordem que vá contra a Torá será transgredida" e afirmam que em breve começarão o serviço militar assim que alcançarem a maioridade.
Os signatários acreditam que sua recusa a "participar de expulsões da comunidade judaica em Israel" contribui para "preservar os autênticos valores e princípios do Exército".