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ONU critica decisão israelense de expandir assentamento em Jerusalém Oriental


Palestino caminha pela estrada de Gilo - Foto:


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou nesta terça-feira (17) a decisão do governo de Israel de expandir o assentamento de Gilo em território ocupado em Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias de 1967.
"O secretário-geral reitera sua posição que os assentamentos são ilegais e insta Israel a respeitar o compromisso do Mapa de Caminho para a Paz em deter toda construção nos assentamentos, incluída a devida a seu crescimento natural", disse em uma breve declaração a porta-voz da ONU, Marie Okabe.

Ban considera que ações como as realizadas ontem pelo Executivo israelense "solapa os esforços para alcançar a paz e põe em dúvida a viabilidade da solução dos dois Estados" promovida pela comunidade internacional para resolver o conflito no Oriente Médio.

O Comitê de Planejamento de Jerusalém aprovou ontem a construção de cerca de 900 casas em Gilo, apesar das pressões para que Israel deixe de expandir seus assentamentos, confirmaram em Jerusalém fontes do município.

As novas casas serão construídas neste bairro do sul da cidade situado ao leste da Linha Verde, a fronteira entre o território israelense e palestino internacionalmente aceita, pelo que a construção viola o direito internacional.

As fontes municipais matizaram que o projeto ainda precisa o sinal verde de outros organismos antes de ver a luz.

A decisão chega um dia depois que Israel rejeitasse um pedido de seu principal aliado, EUA, para que recuasse a expansão de Gilo, segundo desvelou o diário israelense "Yedioth Ahronoth".

A exigência foi transferida pelo enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, George Mitchell, a representantes do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em reunião após conhecer a existência do plano, precisa o rotativo.

Israel considera Jerusalém sua capital "única e indivisível" e portanto se vê legitimado para construir na parte leste da cidade, de maioria árabe e que os palestinos reivindicam como capital de seu eventual futuro Estado.



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