
Jerusalém, 5 nov (EFE).- As embaixadas e consulados israelenses receberam instruções de usar a captura no Mediterrâneo de um navio com armas para aumentar a pressão sobre o Irã, país de onde a embarcação partiu, informa hoje a imprensa local.
A determinação foi transferida pelo Ministério de Assuntos Exteriores

Fontes diplomáticas israelenses confirmaram à Agência Efe a existência do texto, mas destacaram que não representa "o lançamento de uma campanha diplomática", mas se limita a "oferecer informação às embaixadas sobre o fundo jurídico do assunto", dentro do "funcionamento normal" do ministério.
Os serviços de inteligência militar israelenses acreditam que a carga, interceptada na noite da terça-feira, inclui mais de 300 toneladas de armamento, como cerca de 3 mil foguetes, pequenas armas, granadas e bombas.
Em comunicado, o Exército israelense afirma que a mercadoria, que partiu do Irã para a Síria, tinha como destinatário final a milícia xiita libanesa do Hezbolah.
O Hezbolah negou categoricamente "qualquer relação com as armas que o inimigo sionista confiscou em um navio", com bandeira de Antígua.
O ministro de Assuntos Exteriores sírio, Walid al-Moualem, que está em visita ao Irã, afirmou que o navio se dirigia da Síria ao Irã e que não levava armas, mas outros bens.
Segundo Israel, antes de sua captura por forças de elite israelenses que vigiam o contrabando no Mediterrâneo, o armamento começou sua travessia no porto iraniano de Bandar Abbas e chegou ao porto de Damietta, no Egito, onde foi descarregado e carregado de novo três dias depois no "Francop", um navio operado por uma companhia cipriota e com bandeira de Antígua.
Quando o "Francop" foi interceptado, o capitão aceitou sem resistência a inspeção, e depois foi decidido desviar o cargueiro ao porto israelense de Ashdod.
O Exército israelense ressalta que a descoberta "é uma séria violação das resoluções 1.701 e 1.747 do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem estritamente ao Irã exportar ou comercializar qualquer tipo de armas". EFE
Os serviços de inteligência militar israelenses acreditam que a carga, interceptada na noite da terça-feira, inclui mais de 300 toneladas de armamento, como cerca de 3 mil foguetes, pequenas armas, granadas e bombas.
Em comunicado, o Exército israelense afirma que a mercadoria, que partiu do Irã para a Síria, tinha como destinatário final a milícia xiita libanesa do Hezbolah.
O Hezbolah negou categoricamente "qualquer relação com as armas que o inimigo sionista confiscou em um navio", com bandeira de Antígua.
O ministro de Assuntos Exteriores sírio, Walid al-Moualem, que está em visita ao Irã, afirmou que o navio se dirigia da Síria ao Irã e que não levava armas, mas outros bens.
Segundo Israel, antes de sua captura por forças de elite israelenses que vigiam o contrabando no Mediterrâneo, o armamento começou sua travessia no porto iraniano de Bandar Abbas e chegou ao porto de Damietta, no Egito, onde foi descarregado e carregado de novo três dias depois no "Francop", um navio operado por uma companhia cipriota e com bandeira de Antígua.
Quando o "Francop" foi interceptado, o capitão aceitou sem resistência a inspeção, e depois foi decidido desviar o cargueiro ao porto israelense de Ashdod.
O Exército israelense ressalta que a descoberta "é uma séria violação das resoluções 1.701 e 1.747 do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem estritamente ao Irã exportar ou comercializar qualquer tipo de armas". EFE