
Polícia está em alerta para que não ocorram confrontos entre judeus e palestinos na Esplanada das Mesquitas
JERUSALÉM - Dezenas de milhares de pessoas marcharam nesta terça-feira, 6, pelas ruas de Jerusalém sob fortes medidas de segurança por conta da festividade judaica do Sukot ou "Festa dos Tabernáculos". Milhares de agentes policiais e da polícia de Fronteiras foram desdobrados na cidade, que sobrevoam helicópteros para garantir que não ocorram incidentes por conta dos últimos enfrentamentos entre judeus e palestinos.
Na última semana se registraram diversos incidentes em Jerusalém entre residentes palestinos e as Forças de Segurança, nos quais vários agentes foram feridos e mais de 50 árabes foram detidos. A tensão se iniciou no último dia 27, quando um grupo de israelenses (turistas segundo Israel, e extremistas nacionalistas judeus segundo as autoridades palestinas) foram até a Esplanada das Mesquitas, construída em cima dos alicerces do Templo de Salomão.
Mais de 30 mil pessoas participaram do evento, informou Miki Rosenfeld, porta-voz da Polícia israelense. A multidão se reuniu no parque Sakher (no noroeste da cidade), de onde partirá um desfile de 5 mil cristãos evangélicos chegados de todo o mundo para celebrar sua marcha anual em apoio a uma Jerusalém "unificada" e sob soberania israelense.
A polícia restringiu nos últimos dias o acesso à Esplanada, que abriga a Mesquita de al-Aqsa (terceiro lugar mais sagrado para o Islã), e vários clérigos islâmicos chamaram aos fiéis muçulmanos a acudir a Jerusalém para defender o templo.
O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), do primeiro-ministro Salam Fayyad, emitiu um duro comunicado no qual convoca aos palestinos a "fazer frente a Israel para deter a 'judaização' de Jerusalém" e acusa ao Estado judeu de "organizar ofícios religiosos (judeus) na Esplanada das Mesquitas".
JERUSALÉM - Dezenas de milhares de pessoas marcharam nesta terça-feira, 6, pelas ruas de Jerusalém sob fortes medidas de segurança por conta da festividade judaica do Sukot ou "Festa dos Tabernáculos". Milhares de agentes policiais e da polícia de Fronteiras foram desdobrados na cidade, que sobrevoam helicópteros para garantir que não ocorram incidentes por conta dos últimos enfrentamentos entre judeus e palestinos.
Na última semana se registraram diversos incidentes em Jerusalém entre residentes palestinos e as Forças de Segurança, nos quais vários agentes foram feridos e mais de 50 árabes foram detidos. A tensão se iniciou no último dia 27, quando um grupo de israelenses (turistas segundo Israel, e extremistas nacionalistas judeus segundo as autoridades palestinas) foram até a Esplanada das Mesquitas, construída em cima dos alicerces do Templo de Salomão.
Mais de 30 mil pessoas participaram do evento, informou Miki Rosenfeld, porta-voz da Polícia israelense. A multidão se reuniu no parque Sakher (no noroeste da cidade), de onde partirá um desfile de 5 mil cristãos evangélicos chegados de todo o mundo para celebrar sua marcha anual em apoio a uma Jerusalém "unificada" e sob soberania israelense.
A polícia restringiu nos últimos dias o acesso à Esplanada, que abriga a Mesquita de al-Aqsa (terceiro lugar mais sagrado para o Islã), e vários clérigos islâmicos chamaram aos fiéis muçulmanos a acudir a Jerusalém para defender o templo.
O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), do primeiro-ministro Salam Fayyad, emitiu um duro comunicado no qual convoca aos palestinos a "fazer frente a Israel para deter a 'judaização' de Jerusalém" e acusa ao Estado judeu de "organizar ofícios religiosos (judeus) na Esplanada das Mesquitas".