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Libertada última presa palestina em troca de vídeo de Shalit



Israel - Neste domingo , Israel libertou Rauda Habib, a última presa palestina das 20 liberadas em troca de um vídeo do soldado israelense Gilad Shalit, capturado há três anos por três milícias palestinas.


Habib foi transferida esta manhã à Faixa de Gaza, colocando fim à troca estipulada entre as autoridades israelenses e o movimento islâmico Hamas com mediação egípcia e alemã.


A detenta, irmã do conhecido dirigente político da Jihad Islâmica Khader Habib e sobrinha de Fatima al-Ziq - outra das 20 presas que obtiveram a liberdade -, cumpria pena em Israel por tentativa de assassinato e colaboração terrorista.
A princípio, Habib não estava entre as presas escolhidas para serem libertadas, mas, depois que um juiz determinou a libertação de Barah Maliki na quarta-feira passada por redução de pena, o Hamas exigiu que fosse incluída uma nova detenta na lista.


Rauda Habib e Fatima al-Ziq foram detidas pelas forças israelenses em 18 de maio de 2007 quando atravessavam a passagem de Erez para serem atendidas em um hospital israelense, e foram declaradas culpadas de tentar introduzir explosivos para facilitar atentados da Jihad Islâmica.


Na sexta-feira passada, Israel deixou em liberdade outras 19 presas em troca da entrega de um vídeo que mostrava o soldado Shalit vivo e em bom estado físico e mental.
Das 20 presas, apenas duas eram de Gaza, enquanto as outras 18 residiam na Cisjordânia, onde foram recebidas na sexta-feira por uma multidão com bandeiras palestinas.


Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006, com 19 anos, quando fazia guarda junto à fronteira com Gaza pelo braço armado do Hamas - as Brigadas de Ezedin al-Qassam - e por outros dois grupos palestinos: os Comitês Populares de Resistência e o exército do Islã.


O Governo israelense permanece desde então sob uma forte pressão para conseguir a libertação do soldado, cujo caso gerou contínuas campanhas de apoio no país.
O Hamas exige em troca do soldado a libertação de mais de mil presos palestinos, várias centenas deles condenados por crimes de sangue.


O movimento islâmico informou hoje em seu site que a falta de acordo se deve, fundamentalmente, à recusa de Israel em libertar Ibrahim Hamed, líder das Brigadas de Ezedin al-Qassam na Cisjordânia, detido em 2006 por colaborar em atentados que causaram a morte e ferimentos a 78 israelenses.

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