
As grades do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande não encarceram apenas alguns dos criminosos brasileiros mais perigosos. A penitenciária abriga também quatro estrangeiros: dois bolivianos, um paraguaio e um libanês.
Entre eles, há um homem acusado de terrorismo internacional e ligação com o grupo islâmico Hezbollah. O libanês Farouk Abdul Hay Omairi, de 63 anos, teria participado do ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires, em 1994. A ação deixou 85 mortos e cerca de 200 feridos.
Segundo a Polícia Federal, que prendeu Farouk em 2006, ele também era um dos responsáveis por financiar o grupo extremista libanês Hezbollah. O criminoso está preso junto com o filho, Kaled Omairi, de 33 anos, que é brasileiro. Os dois foram condenados a 11 anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas.
Farouk costumava aliciar “mulas” para transportar drogas de Foz de Iguaçu, onde morava, para a Europa, Amã e a Jordânia. Dono de uma agência de viagens, ele usava a empresa para facilitar a remessa de entorpecentes para o exterior. Com os lucros, ele ajudaria a financiar o Hezbollah.
Segundo a Polícia Federal, que prendeu Farouk em 2006, ele também era um dos responsáveis por financiar o grupo extremista libanês Hezbollah. O criminoso está preso junto com o filho, Kaled Omairi, de 33 anos, que é brasileiro. Os dois foram condenados a 11 anos e oito meses de prisão por tráfico de drogas.
Farouk costumava aliciar “mulas” para transportar drogas de Foz de Iguaçu, onde morava, para a Europa, Amã e a Jordânia. Dono de uma agência de viagens, ele usava a empresa para facilitar a remessa de entorpecentes para o exterior. Com os lucros, ele ajudaria a financiar o Hezbollah.
O envio de dinheiro proveniente do tráfico de drogas para o grupo extremista ocorreu por pelo menos sete anos. Atuando na tríplice fronteira — Brasil, Argentina e Paraguai — Farouk também auxiliaria na obtenção ilegal da cidadania paraguaia ou brasileira.
De acordo com funcionários do presídio, pai e filho costumam receber visitas de familiares que chegam a penitenciária trajando roupas árabes. Todos os visitantes, inclusive a mulher de Farouk, precisam passar pela rigorosa revista do presídio.
De acordo com funcionários do presídio, pai e filho costumam receber visitas de familiares que chegam a penitenciária trajando roupas árabes. Todos os visitantes, inclusive a mulher de Farouk, precisam passar pela rigorosa revista do presídio.