JERUSALÉM - Os Estados Unidos pediram a Israel que suspenda totalmente, durante um ano, as construções de assentamentos judaicos na Cisjordânia, segundo informou nesta quinta-feira, 6, o jornal Haaretz. O pedido foi feito recentemente pelo enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ao titular da Defesa do país, Ehud Barak, afirma o jornal.
O enviado do presidente dos EUA, Barack Obama, argumentou que os países árabes normalizarão seus laços com o Estado judeu se Israel deixar de construir assentamentos, um dos principais empecilhos ao processo de paz na região. Os EUA acreditam que um compromisso israelense nesse sentido facilitaria algum tipo de concessão dos países árabes, além dos palestinos.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), presidida por Mahmoud Abbas, condicionou o retorno das conversas de paz com Israel - suspensas desde janeiro - à paralisação total das atividades nas colônias judias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Nessa parte da cidade, onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado, o despejo de duas famílias palestinas de suas residência pelas autoridades israelenses, segundo uma resolução judicial, gerou forte crítica internacional.
O Haaretz cita fontes israelenses que afirmaram que Netanyahu e Barak não rejeitaram a solicitação americana, mas não concordaram com alguns detalhes. O tempo que Israel deve paralisar a construção nas colônias foi um dos pontos, já que o governo israelense só está disposto a interrompê-la por seis meses.
Israel e os EUA também discordaram sobre o futuro de 2.500 casas, atualmente em construção nos assentamentos, que o Governo israelense deseja finalizar. Netanyahu deve se reunir com Mitchell no dia 26 de agosto, em Londres, para uma nova rodada de conversas e devem analisar a proposta americana.
O enviado do presidente dos EUA, Barack Obama, argumentou que os países árabes normalizarão seus laços com o Estado judeu se Israel deixar de construir assentamentos, um dos principais empecilhos ao processo de paz na região. Os EUA acreditam que um compromisso israelense nesse sentido facilitaria algum tipo de concessão dos países árabes, além dos palestinos.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), presidida por Mahmoud Abbas, condicionou o retorno das conversas de paz com Israel - suspensas desde janeiro - à paralisação total das atividades nas colônias judias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Nessa parte da cidade, onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado, o despejo de duas famílias palestinas de suas residência pelas autoridades israelenses, segundo uma resolução judicial, gerou forte crítica internacional.
O Haaretz cita fontes israelenses que afirmaram que Netanyahu e Barak não rejeitaram a solicitação americana, mas não concordaram com alguns detalhes. O tempo que Israel deve paralisar a construção nas colônias foi um dos pontos, já que o governo israelense só está disposto a interrompê-la por seis meses.
Israel e os EUA também discordaram sobre o futuro de 2.500 casas, atualmente em construção nos assentamentos, que o Governo israelense deseja finalizar. Netanyahu deve se reunir com Mitchell no dia 26 de agosto, em Londres, para uma nova rodada de conversas e devem analisar a proposta americana.
