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Cresce o ódio em redes sociais na Internet

 

 

Simon Wiesenthal Center: grupos cresceram 25% em 2008

 

Militantes e grupos de promoção do ódio usam cada vez mais sites de redes sociais, como o Facebook, MySpace e YouTube, como ferramentas de propaganda para recrutar novos membros. O Simon Wiesenthal Center notou um aumento de 25% no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da WEB. O estudo se baseia em mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que estimulam a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo. Em comunicado, a instituição explicou: "cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", acrescentando que a ascensão de sites de redes sociais acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.

 

Somente no Facebook foi observado um aumento de 30% em novos comentários extremistas, especialmente na Europa e no Oriente Médio. Entre os grupos presentes no site estão o Stormfront, as FARC e diversos grupos ligados ao Hamas e ao Hezbollah. A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", lamenta o documento. O Facebook se defende: "nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.

 

Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, como o "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos EUA chamado National Socialist Movement. Outros grupos criaram jogos on-line como o "Special operation 85 - hostage rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel. Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.



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Magal

https://www.contasonline.com.br/Default.aspx?PRP=IN&Ind=5817971910

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