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Brasileiro morre em ponto turístico de Israel; saiba mais sobre o Forte de Massada

O turista brasileiro Daniel Ari Sved, 30, morreu segunda-feira (20) ao sofrer uma parada cardíaca após ficar desidratado quando subia uma trilha para chegar à fortaleza de Massada, em Israel.

Ao enfrentar um calor de até 42ºC, ele disse a colegas que estava com sede e se sentia mal no meio do trajeto, segundo parentes.

As ruínas da cidade de Massada guardam um dos episódios mais delicados da história do judaísmo: aparentemente, a cidade abriga o primeiro suicídio coletivo da história da humanidade.

Segundo o site Beit Chabad, o platô de Massada era naturalmente fortificado. A leste, a terra apresenta um forte declive até o Mar Morto. O caminho daquele lado era --e ainda é-- chamado de "a cobra", devido às curvas estreitas e sinuosas. O único outro acesso, no lado oeste, é apenas um pouco mais transitável.

A cidade foi construída quando o rei da Judeia, Herodes (37 a.C. e 4 a.C.), aproveitou as condições do local para construir uma fortaleza luxuosa no topo desta montanha. E, embora o local tenha sido construído por medo do Egito, ele serviu de local para descanso do monarca.

Ainda segundo o site, anos depois, em 66 d.C., Massada tornou-se um refúgio para os judeus zelotes que resistiam ao domínio romano. Após a conquista de Jerusalém e a destruição do Segundo Templo em 69 d.C., mais judeus se juntaram ao grupo. "Eles resistiram aos esforços romanos para desalojá-los e usaram Massada como sua base para ataques (contra os romanos e contra facções judaicas inimigas). Com os alimentos perfeitamente preservados que Herodes tinha em estoque, bem como a água das cirsternas, eles puderam resistir indefinidamente", diz o site.

Em 72 d.C., o governador romano Flavius Silva decidiu eliminar de uma vez o foco de resistência. "As 15 mil pessoas do acampamento romano, que incluíam a Décima Legião Romana e os prisioneiros de guerra judeus, se prepararam para um longo cerco contra os 1.000 homens, mulheres e crianças na montanha".

Após grande resistência, os romanos estavam prestes a conquistar o local. No entanto, os judeus se reuniram e decidiram morrer para não cair nas mãos dos romanos. "Cada homem matou a própria esposa e filhos, então fizeram sorteios e se mataram entre si até que o último homem ateou fogo ao próprio corpo e morreu", narra o Beit Chabad.

Na manhã do dia seguinte, os romanos entraram na fortaleza e encontraram apenas cadáveres.

Duas mulheres e cinco crianças tinham sobrevivido ao suicídio em massa escondendo-se numa cisterna, e foi assim que a história se tornou conhecida ao historiador Josephus, que a registrou no sétimo volume do seu livro "As Guerras dos Judeus".

De acordo com o site, "Josephus é a única fonte importante de informação sobre Massada. Desde que o cerco a Massada foi identificado em 1838, descobertas e escavações têm ocorrido regularmente. O Parque Nacional de Massada foi aberto em 1966, e a Autoridade de Parques e Natureza de Israel mantém atividades de conservação e restauração. As escavações ainda estão sendo feitas".


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Magal
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