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Israel exige que futuro Estado palestino seja desmilitarizado



Netanyahu admite pela 1ª vez solução de 2 nações e pede a líderes palestinos a retomada do processo de paz


JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo, 14, que aceitaria a criação de um Estado palestino se seu país receber garantias internacionais de que a nova nação não terá um Exército. Esta é a primeira vez Netanyahu fala oficialmente sobre a criação de um Estado palestino. Netanyahu pediu ainda aos líderes palestinos a retomada das negociações de paz sem condições prévias. Netanyahu fez o chamado durante um discurso político sobre as intenções de paz no Oriente Médio.

O premiê também exigiu que a solução para o conflito no Oriente Médio se baseia no "reconhecimento sincero" por parte dos palestinos de que Israel é "um Estado nacional judeu". Netanyahu pediu ao mundo árabe que colabore com israelenses e palestinos na busca de soluções para o conflito do Oriente Médio, que, segundo disse, deveria começar pelo alcance de uma "paz econômica". "A paz econômica não é alternativa à paz diplomática, mas é um componente importante dela", declarou o premiê, que disse que as negociações poderiam acontecer em "em qualquer lugar: em Damasco, Beirute e também em Jerusalém".

"Eu chamo vocês, nossos vizinhos palestinos, e a liderança da Autoridade Palestina: vamos começar imediatamente as negociações de paz, sem pré condições". "Israel está comprometido com acordos internacionais e espera que todas as partes cumpram suas obrigações", afirmou o premiê. "Esta noite digo aos palestinos: queremos viver do vosso lado, com uma relação de boa vizinhança".

"Não podem nos exigir de antemão um Estado palestino sem que (a comunidade internacional) nos garanta antes que o território que ficar em mãos dos palestinos esteja desmilitarizado", disse Netanyahu num discurso na Universidade de Bar-Ilan, próxima a Tel Aviv. "Cada um com sua bandeira, cada um com o seu hino. O território concedido aos palestinos deve ser sem Exército, sem controle do espaço aéreo, sem entrada de armas, sem a possibilidade de estabelecer alianças com o Irã ou o Hezbollah", o movimento xiita libanês.

Netanyahu ressaltou no discurso que a Autoridade Palestina, que controla a Cisjordânia, deve derrotar o a facção islâmica palestina Hamas, que domina a Faixa de Gaza e não reconhece Israel e recusa negociações com o Estado judeu. "Eles devem decidir entre o caminho da paz ou o caminho do Hamas", afirmou. "A Autoridade Palestina deve impor a lei a ordem, e superar o Hamas. Israel não negociará com terroristas que tentam nos destruir".

O premiê descartou congelar a expansão de assentamentos judeus nos territórios palestinos ocupados, uma das exigências da comunidade internacional. "Não desejo construir novas colônias ou confiscar terras com este objetivo, mas temos que permitir que os habitantes das já implementadas vivam normalmente", afirmou o premiê, excluindo assim a possibilidade de deter as construções nos assentamentos já existentes para conter o "crescimento natural". Netanyahu também descartou o retorno dos refugiados palestinos a Israel, afirmando que este problema deve ser solucionado "fora das fronteiras" do Estado judeu. "Seu retorno vai contra a manutenção de Israel como Estado judeu".
Netanyahu disse aceitar incondicionalmente a paz, mas, ironicamente, impôs pelo menos cinco condições para a criação de um Estado palestino

As condições :

1. Precisa ser desmilitarizado
2. A questão dos refugiados deve ser negociada fora das fronteiras de Israel
3. Jerusalém deve ser a capital indivisível de Israel
4. Não será permitido pactos militares com o Hezbollah e o Irã
5. Israel precisa ser reconhecido como um Estado judaico

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