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Por Que Estes Dias São Diferentes dos Outros Dias?



Foto: Judeus de Dimona
Herman Glanz 12/04/2009


Há realmente diferenças, e preocupantes, ao invés de se louvar a liberdade. Houve um Seder de Pessach, isto é, um jantar da Páscoa judaica, na Casa Branca, mas não significa o compromisso com a defesa da liberdade. Depois que o Presidente americano, Barak Obama, se desculpou na França pela arrogância americana, e se comprometeu, em várias partes do mundo, a não colocar os americanos se metendo a combater os totalitarismos, deixando que cada um se defenda sozinho, é para cada qual se preocupar, especialmente Israel. Barak Obama quer desengajar os americanos de todas as partes do mundo acreditando que poderá sobreviver, assim, aos ataques que os antiamericanos procuram desfechar para destruir os Estados Unidos. Ficar na sua, economizar nestes tempos de crise financeira, e atender o público interno.


Juntando isso ao recente desbaratamento de uma rede de agentes do Hizbollah no Sinai, a serviço do Irã, pondo em risco o governo do Egito, assim como fazendo contrabandear armas para Gaza, via Sinai, acabou demonstrando que o perigo é maior do que se imagina, apesar de contínuas advertências de Israel, durante anos. Também foi apanhado um beduíno levando dois milhões de dólares para o Hamas. Um comboio transportando armas vindo do Sudão foi atacado durante a Guerra de Gaza, dizem que por Israel, dizem que por americanos, assim como navio foi abordado por americanos, na mesma situação, levando armas para o Hamas.


A rede vai mais longe. O Irã está gastando recursos do seu povo para fazer a guerra e tentar dominar o mundo islâmico, pondo em alerta a Arábia Saudita, que teme o Irã, mas Barak Obama acredita se relacionar bem com o Irã, acomodando a Arábia Saudita. Talvez pense como fez Kissinger com o Vietnam – cair fora e que se dane o mundo, salve-se a América. Mas o Vietnam não buscava fazer a guerra ao mundo todo.


O Irã de Ahmadinejad vai mais longe. Em torno do Sinai, no Mar Vermelho, no Suez e no Sudão, vem colocando agentes para ter uma oportunidade para atacar diante de um possível ataque às suas instalações nucleares. Tem agentes comprando apartamentos nos prédios altos junto às águas do Suez e do Mar Vermelho. Serão pontos de vigilância e de ataque a navios e até aviões na região, adiantando-se às operações militares. E evitando que haja retaliação contra civis, muito embora seja crime de guerra colocar agentes militares em áreas civis, e o contra-ataque seja permitido.
Tudo isso mostra que há perigo para Israel.


Além disso, o comprometimento declarado de Barak Obama com a solução de 'Dois Estados', segundo o Plano Saudita, significa exigir o suicídio de Israel. Como temos dito e repetido, o que os americanos pensam ser bom para eles, não significa ser bom para Israel e para todos os demais países, incluindo o Brasil. Cada qual tem seus interesses. Mas o perigo da sobrevivência de Israel está presente com um Irã nuclear quando todas as potências se esquivam de providências, buscando apenas ganhar. E a Venezuela está com o Irã, ajudando na guerra do Sinai e trazendo a guerra para a América Latina, o que faz preocupar o lado de cá. Por isso, os dias de hoje são diferentes dos outros dias.



Magal

A única coisa maior do que aquilo que nos divide, é o sonho que compartilhamos.

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