PLANOS DE LIVNI PARA A ELEIÇÃO
A Ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni negou veemente alegações de que tinha "vendido" Jerusalém nas negociações com a Autoridade Palestina (AP) e disse que se opunha firmemente contra um acordo como esse. A Presidente do partido Kadima foi acusada pelo Presidente do Partido Likud, Binyamin Netanyahu, que é o seu principal adversário nas próximas eleições para Primeiro-Ministro, de conspirar com o Primeiro-Ministro Ehud Olmert para oferecer à AP grandes concessões que incluiriam a divisão de Jerusalém e a internacionalização dos seus lugares sagrados. O porta-voz de Livni negou firmemente estas alegações informando à 'Israel National News' que "A Ministra acredita que a soberania israelense – seja ela religiosa, nacional, cultural e estratégica - deve ser mantida numa Jerusalém unificada, incluindo principalmente os locais religiosos." A posição israelense negociada por Livni, ele informou, é que "Jerusalém será mantida unificada.
A Ministra Livni não estava na sala quando o Primeiro-Ministro Olmert e o Presidente Abbas mantiveram conversações sobre este acordo. Isto foi algo que alguém do outro lado fez", acrescentou o seu porta-voz Gil Messing. "Não foi algo da Ministra Livni. Ela se posicionou contra, em todos os termos possíveis para expressar isso, e ela assim falou durante o Conselho de Ministros." Também fica igualmente claro, ele advertiu, que mesmo numa negociação para o qual Livni daria o seu apoio, os judeus da Judéia e da Samaria acabariam por perder as suas casas. Quantos, ele não poderia dizer. "Ainda não sabemos os números. Como muitos dos judeus permanecerão em suas atuais casas, no entanto, haverá uma divisão das terras. Seria falso e injusto dizer de outra maneira ou forma." No entanto, a implementação do plano dependerá da AP, ele acrescentou. "Será um acordo que irá representar todas as necessidades de segurança de Israel, e estará sujeito as mudanças para situação que se apresentem, incluindo a luta contra o terrorismo", ele disse, e o mais importante é o completo desmantelamento das infra-estruturas terroristas nas áreas da Autoridade Palestina". De acordo com o jornal Yediot Acharonot, Olmert concordou em abrir mão dos lugares santos de Jerusalém para autoridades internacionais, num plano semelhante ao do "Holy Basin", que foi um conceito expressado durante o governo do ex-presidente dos EUA Bill Clinton. Também no âmbito deste plano, o Estado judeu iria transferir os bairros árabes da parte oriental da capital para a Autoridade Palestina. O plano também prevê que pelo menos 60.000 residentes judeus deverão ser expulsos das suas casas na Judéia e Samaria, e Israel deverá se retirar da maior parte dos seus territórios na região, com exceção de alguns lugares com grandes populações. Esta operação tornaria pequena a desocupação de Gaza em 2005, e que colocou um milhão de israelenses sob o fogo de foguetes disparados de Gaza, além de provocar com que milhares perdessem os seus empregos, ainda estando em abrigos provisórios. O novo estado árabe que seria formada dentro das atuais fronteiras de Israel também teria uma continuidade geográfica através de uma série de túneis e por uma nova estrada que será construída para ligar Gaza com a Judéia e a Samaria. No entanto, o Primeiro-Ministro se recusou permitir a imigração de milhões de árabes e dos seus descendentes, que fugiram das suas casas no Estado sob o comando dos inimigos que queriam invadir Israel durante a Guerra de Independência de 1948, uma exigência que a AP denomina do "direito de retorno."
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Magal
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