"No antigo assentamento de Duvit, entraram tanques que levaram muitas pessoas a fugir de suas casas", disse à EFE Alberto Arce, ativista espanhol que se encontra na sede do Crescente Vermelho do campo de refugiados de Jabalya.
Segundo Arce, as pessoas correu para a avenida de Salah ad-Din (a principal do campo), "carregada com cobertores e bolsas de plástico".
Jabalya foi um dos primeiros locias do território palestino a sofrer a invasão das tropas terrestres israelenses, que foi precedida de uma dura ofensiva aérea que deixou diversos mortos e dezenas de feridos.
Segundo Arce, de 32 anos, "os motoristas das ambulâncias foram os primeiros que nos confirmaram que, junto aos F-16 e os bombardeios sobre o mar, estavam bombardeando também de tanques e com artilharia terrestre".
Desde esse momento, "muitas das ambulâncias que saíam para fazer serviços começaram a voltar vazias, porque não podiam chegar aos lugares onde tinham que atender os feridos, já que os impactos dos mísseis fizeram buracos imensos nas ruas que não lhes permitiram avançar".
O edifício do Crescente Vermelho recebeu os impactos de grandes destroços de estilhaços, que danificaram o edifício e a lateral de uma das ambulâncias.
Por volta da meia-noite local (18h de Brasília), ainda se desconhecia o número de vítimas da operação, já que os hospitais de Gaza ainda não tinham tido como contá-las.
Segundo a televisão israelense "Canal II", dezenas de milicianos palestinos teriam morrido nos primeiros confrontos com soldados israelenses, após o início da invasão.
A emissora cita "fontes militares", embora a informação não seja confirmada por porta-vozes oficiais do Exército israelense.
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