
Morre o 1º soldado israelense nos enfrentamentos com o Hamas; ofensiva deixa mais de 500 mortos em 9 dias, foto ao lado.
CIDADE DE GAZA - Tanques e tropas israelenses avançaram na Faixa de Gaza neste domingo, 4, no segundo dia depois de invadir a região por terra no combate ao grupo islâmico Hamas. Os soldados dividiram o território em duas partes nesta manhã e cercaram a Cidade de Gaza, em um momento em que a ofensiva devastadora contra o Hamas ganha força. Pelo menos 500 palestinos já morreram durante a ofensiva de Israel contra alvos do Hamas, afirmaram médicos neste domingo. Um soldado israelense também foi morto durante o conflito neste domingo, informou o Exército de Israel. Segundo o Hamas, três líderes do grupo foram mortos em bombardeios.
Segundo a rede CNN, Housam Hamdan e Mohammed Hilou - ambos importantes líderes das Brigadas de Izzedine al-Qassam - foram mortos em um ataque aéreo em Khan Yunis, no sul de Gaza. O Exército confirmou que os dois eram alvo do bombardeiro, mas confirmaram informações sobre as mortes. As Forças de Defesa afirmaram que ambos eram responsáveis pelo lançamento de foguetes de longa distância contra Israel. O Hamas disse ainda que as forças israelenses em Jabalya mataram Mohammed Shalpokh, membro do comando na região responsabilizado por Israel pelo lançamento de foguetes na região norte de Gaza.
Ataques provocam coluna de fumaça na Cidad de Gaza. Foto: AP
Soldados mantém enfrentamentos com militantes do Hamas nos arredores da Cidade de Gaza, que foi isolada para evitar que as milícias recebam reforços. Cerca de oitenta veículos de combate, blindados e escavadeiras israelenses tomaram posição no antigo assentamento judeu de Mitzarin, a cerca de três quilômetros da capital de Gaza. Segundo fontes israelenses, a cidade já está cercada. Pouco depois de 24 horas da ofensiva terrestre, as tropas já ganharam o controle da do norte de Gaza, praticamente cortando o território dem dois durante a noite de invasão. Mísseis israelenses atacaram 45 alvos do Hamas, incluindo o quartel de inteligência do grupo.
O Exército israelense informou neste domingo que um soldado foi morto durante confronto na Faixa de Gaza. A morte é a primeira de um soldado israelense na ofensiva terrestre iniciada no sábado. Segundo o Exército, o soldado morreu vítima de um ataque de morteiro nesta manhã no norte de Gaza. Outros 32 israelenses ficaram feridos durante a ofensiva por terra, segundo Israel. Na operação terrestre, pelo menos 34 palestinos, a maioria civis, foram mortos, segundo fontes médicas.
Segundo fontes militares, o Exército israelense matou ou feriu dezenas de militantes, mas equipes médicas palestinas em Gaza, incapazes de se locomoverem devido aos confrontos, não puderam fornecer um número exato de vítimas. De acordo com o Hamas, apenas quatro militantes foram mortos. As novas mortes levam o total de mortos na Faixa de Gaza desde sábado para mais de 500. Autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que pelo menos 100 civis estão entre os mortos. "O número de mortos pode ser muito maior, já que há muitos mártires e pessoas feridas nas ruas, mas não conseguimos ter acesso a eles", disse Moawiya Hassanein,diretor dos serviços de emergência médica de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou neste domingo que está consciente dos riscos da operação terrestre de Israel, mas que o país não pode permitir que civis israelenses continuem sendo alvo de foguetes lançados a partir de Gaza. No entanto, o lançamento de foguetes persiste e vários deles caíram em Israel na manhã deste domingo. "Nós não temos a intenção de ocupar Gaza nem destruir o Hamas, mas de destruir o terrorismo. E o Hamas precisa de uma lição real e séria. Agora eles estão tendo isso", disse o presidente israelense, Shimon Peres, em uma entrevista ao programa da rede ABC This Week.

O Exército israelense informou neste domingo que um soldado foi morto durante confronto na Faixa de Gaza. A morte é a primeira de um soldado israelense na ofensiva terrestre iniciada no sábado. Segundo o Exército, o soldado morreu vítima de um ataque de morteiro nesta manhã no norte de Gaza. Outros 32 israelenses ficaram feridos durante a ofensiva por terra, segundo Israel. Na operação terrestre, pelo menos 34 palestinos, a maioria civis, foram mortos, segundo fontes médicas.
Segundo fontes militares, o Exército israelense matou ou feriu dezenas de militantes, mas equipes médicas palestinas em Gaza, incapazes de se locomoverem devido aos confrontos, não puderam fornecer um número exato de vítimas. De acordo com o Hamas, apenas quatro militantes foram mortos. As novas mortes levam o total de mortos na Faixa de Gaza desde sábado para mais de 500. Autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que pelo menos 100 civis estão entre os mortos. "O número de mortos pode ser muito maior, já que há muitos mártires e pessoas feridas nas ruas, mas não conseguimos ter acesso a eles", disse Moawiya Hassanein,diretor dos serviços de emergência médica de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou neste domingo que está consciente dos riscos da operação terrestre de Israel, mas que o país não pode permitir que civis israelenses continuem sendo alvo de foguetes lançados a partir de Gaza. No entanto, o lançamento de foguetes persiste e vários deles caíram em Israel na manhã deste domingo. "Nós não temos a intenção de ocupar Gaza nem destruir o Hamas, mas de destruir o terrorismo. E o Hamas precisa de uma lição real e séria. Agora eles estão tendo isso", disse o presidente israelense, Shimon Peres, em uma entrevista ao programa da rede ABC This Week.