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Israel divide Gaza

O Exército israelense dividiu a faixa de Gaza em três ao iniciar uma nova fase da invasão terrestre que consiste na busca e destruição da "infra-estrutura terrorista" no território palestino, informaram fontes militares.
A nova etapa baseia-se na busca de esconderijos de armas e milicianos, após uma noite em que a Aviação israelense bombardeou cerca de 30 alvos em Gaza.
Fontes palestinas e egípcias confirmaram o envio de uma delegação do movimento islâmico palestino Hamas ao Cairo hoje à noite que se reunirá com autoridades egípcias na terça-feira. O objetivo do encontro é analisar como conter os ataques israelenses. De acordo com a rede catariana "Al Jazira", a delegação será liderada por dois dirigentes do Hamas, Imad al-Alami e Mohammed Nasr.

Desde o domingo, pelo menos nove civis palestinos morreram por causa do fogo israelense: um casal e cinco filhos que moravam no campo de refugiados de Shati, e um idoso e seu neto no bairro de Zeitoun, ambos em Cidade de Gaza, informou à Agência Efe o diretor-geral do Hospital Shifa, Hassan Yalaf. De acordo com fontes médicas palestinas, 23 civis morreram
nos ataques desta segunda-feira.

De madrugada, a Força Aérea
atacou uma mesquita e diversos túneis subterrâneos na fronteira com o Egito, enquanto os navios de guerra destruíram edifícios litorâneos do Hamas e um bunker onde estariam armazenados foguetes palestinos, afirmou o Exército, em comunicado.

Incursão terrestre
O número de mortos nas primeiras 48 horas de incursão terrestre na Faixa de Gaza ronda os 60. Do lado israelense, um soldado morreu ontem em enfrentamentos com milicianos no campo de refugiados de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza.

As tropas israelenses isolaram a Cidade de Gaza para evitar que as milícias palestinas recebam reforços, o que impede a livre movimentação dentro do território do 1,5 milhão de habitantes.

Aproximadamente 80 tanques, veículos blindados e escavadeiras israelenses tomaram posição no antigo assentamento judaico de Mitzarin, cerca de 3 quilômetros ao sul da capital de Gaza.

A invasão contou com a participação de milhares de tropas de infantaria, engenheiros, artilharia e tanques apoiadas pela Aviação, a Marinha e várias agências de inteligência.

Os soldados israelenses mantiveram várias trocas de fogo com milicianos palestinos desde que entraram em Gaza, principalmente no leste da Cidade de Gaza.

SARKOZY É ESPERADO NO EGITO E NEGOCIARÁ TRÉGUA

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, é esperado no Egito em uma missão diplomática que busca uma trégua na Faixa de Gaza, dentro dos esforços internacionais para evitar uma escalada da tensão no Oriente Médio. Sarkozy se reunirá no final do dia de hoje com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, na cidade turística de Sharm el-Sheikh, no extremo sul da Península do Sinai.

Apesar da invasão, os grupos armados de Gaza conseguiram hoje lançar três foguetes contra o Estado judeu, mas o número é muito menor do que antes da incursão terrestre.

Na Cidade de Gaza, as ruas estão desertas e só há o barulho dos aviões israelenses e das explosões e disparos de artilharia. Alguns palestinos buscaram abrigo na casa de parentes situadas em áreas da faixa de Gaza que consideram menos perigosas.

Assim, por exemplo, centenas de residentes do bairro de Al-Atatera de Beit Lahia, no norte de Gaza, deixaram suas casas para ir ao centro de Jabalya, situado a cerca de 3 quilômetros, informou nesta segunda o jornal "Yedioth Ahronoth".

As famílias preferiram fazer o trajeto a pé por medo de que Israel confundisse seus automóveis com os veículos dos milicianos e os bombardeasse.

"Percebemos como uma nova 'naqba'", disse ao jornal um dos deslocados, em referência à fuga ou expulsão de 700 mil palestinos de suas casas durante a guerra que ocorreu depois da criação do Estado de Israel, em 1948.

Ajuda humanitária
Israel, que ontem manteve fechadas as fronteiras com Gaza, permitirá hoje a entrada de 80 caminhões de ajuda humanitária
pela passagem de Kerem Shalom e de 20 mil litros de combustível por Nahal Oz.

Além disso, palestinos com dupla nacionalidade e estrangeiros poderão atravessar para Israel de forma excepcional pela passagem de Erez, disse um porta-voz militar. Também chegará a Gaza um grupo de correspondentes estrangeiros, pela primeira vez desde o início da operação israelense.

As autoridades israelenses foram obrigadas pela Corte Suprema a organizar um "pool" de oito jornalistas, após uma denúncia da Associação de Imprensa Estrangeira por impedir o acesso a Gaza dos correspondentes.

O balanço total de vítimas da operação iniciada no último dia 27 com bombardeios aéreos, supera 500 mortos e 2.500 feridos. Além do soldado que morreu ontem, outras quatro pessoas perderam a vida desde então no sul de Israel devido aos projéteis palestinos.

O objetivo da ofensiva é dar "um duro golpe" no movimento islâmico Hamas e as outras milícias que atuam em Gaza, para minimizar os ataques com foguetes lançados a partir desse território palestino contra o Estado judeu, segundo o Exército israelense.


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Magal

http://hebreu.blogspot.com

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