
Tropas israelenses e militantes palestinos se enfrentam neste domingo, 4, nos arredores da Cidade de Gaza, a capital do território. Ao menos 17 palestinos morreram. Do lado israelense, 30 soldados ficaram feridos, dois deles gravemente. É o segundo dia da ofensiva por terra, e nono de conflito na região.
Ao menos cinco palestinos civis morreram e 40 ficaram feridos em um ataque a um centro comercial na Cidade de Gaza. Em Beit Lahiya, outros 12 morreram, dois deles combatentes do Hamas, em um ataque israelense. Há combates também na cidade de Zeitoun. Cerca de 25 foguetes foram disparados contra o sul de Israel por militantes do Hamas. Uma mulher ficou ferida em Sderot. Segundo comunicado do Exército israelense dezenas de membros do Hamas foram mortos em combate. O Hamas diz ter perdido oito homens e garante ter matado nove soldados e seqüestrado outros dois. Ambas informações são negadas por Israel.Outros 466 palestinos morreram desde o começo da ofensiva aérea, no dia 27 de dezembro. Segundo a ONU, um quarto das vítimas é civil. Quatro israelenses morreram após o lançamento de foguetes por militantes palestinos contra o sul do país. Três eram civis. Gaza cortada ao meioA estratégia militar israelense virtualmente cortou ao meio a Faixa de Gaza. Os tanques israelenses invadiram o território palestino em quatro pontos. As tropas saíram dos postos fronteiriços de Nahal Oz e Karni, no leste da Faixa de Gaza, de Beit Hanun, no norte, e próximo à cidade de Rafah, no sul. O Exército tomou um antigo assentamento judeu a três quilômetros da Cidade de Gaza e agora enfrenta militantes nos arredores da capital do território. Moradores estão fugindo para lugares mais seguros com medo dos ataques. A principal estrada que liga a cidade de Gaza ao norte da faixa está bloqueada. Ambulâncias têm enfrentado problemas para chegar aos feridos, segundo serviços médicoss palestinos.
O diretor-geral do hospital Al Shifa e vice-ministro de Saúde do Hamas, Hassan Yalaf disse que o maior problema que os serviços médicos enfrentam é a falta de eletricidade."Israel cortou a provisão elétrica em toda a faixa e Gaza inteira está na total escuridão, o que dificulta enormemente o funcionamento dos hospitais e o atendimento aos feridos", disse. Mais de 1,5 milhão de palestinos vivem em Gaza. Agências humanitárias dizem que falta água, remédios e comida no território.Longa ofensivaO governo israelense afirma que a ofensiva pode ser longa. Tropas de infantaria, tanques, artilharia e forças de inteligência invadiram no sábado, 3, a Faixa de Gaza, após uma semana de ataques aéreos.
O ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que o objetivo da ofensiva é proteger civis isralenses do lançamento de foguetes.
"Não será fácil nem rápido", disse em entrevista coletiva. O trabalhista, que faz parte da coalizão de centro-esquerda do premiê Ehud Olmert, é candidato nas eleições de fevereiro, nas quais o favorito é o linha-dura Benjamin Netanyahu, do Likud. A ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima, partido de Olmert, também concorre. O major Avital Leibovich, porta-voz do Exército, acrescentou que o objetivo da ofensiva é "destruir a infra-estrutura terrorista do Hamas". Israel e os EUA acreditam que o movimento islâmico recebe treinamento e armas do Irã. Calcula-se que o grupo, que governa o território desde 2007, após uma cisão com o Fatah, que comanda a Cisjordânia, tenha 25 mil combatentes. O porta-voz do Hamas Abu Ubaida prometeu morte certa aos soldados israelenses. "O inimigo sionista deve saber que a batalha está perdida", disse.EntendaA ofensiva aérea israelense começou após o fim de uma trégua negociada pelo Egito, na qual tanto militantes palestinos quanto forças israelenses descumpriam ocasionalmente o acordo. Depois do último dia 19, o lançamento constante de foguetes sobre o território israelense foi retomado.No dia 27, Israel retaliou com uma ofensiva aérea que deixou 466 mortos e 2,3 mil feridos, segundo fontes médicas palestinas. Ontem, Israel deu início à invasão por terra. A operação, às vésperas ds eleições gerais, é a maior em Gaza em 40 anos.
Ao menos cinco palestinos civis morreram e 40 ficaram feridos em um ataque a um centro comercial na Cidade de Gaza. Em Beit Lahiya, outros 12 morreram, dois deles combatentes do Hamas, em um ataque israelense. Há combates também na cidade de Zeitoun. Cerca de 25 foguetes foram disparados contra o sul de Israel por militantes do Hamas. Uma mulher ficou ferida em Sderot. Segundo comunicado do Exército israelense dezenas de membros do Hamas foram mortos em combate. O Hamas diz ter perdido oito homens e garante ter matado nove soldados e seqüestrado outros dois. Ambas informações são negadas por Israel.Outros 466 palestinos morreram desde o começo da ofensiva aérea, no dia 27 de dezembro. Segundo a ONU, um quarto das vítimas é civil. Quatro israelenses morreram após o lançamento de foguetes por militantes palestinos contra o sul do país. Três eram civis. Gaza cortada ao meioA estratégia militar israelense virtualmente cortou ao meio a Faixa de Gaza. Os tanques israelenses invadiram o território palestino em quatro pontos. As tropas saíram dos postos fronteiriços de Nahal Oz e Karni, no leste da Faixa de Gaza, de Beit Hanun, no norte, e próximo à cidade de Rafah, no sul. O Exército tomou um antigo assentamento judeu a três quilômetros da Cidade de Gaza e agora enfrenta militantes nos arredores da capital do território. Moradores estão fugindo para lugares mais seguros com medo dos ataques. A principal estrada que liga a cidade de Gaza ao norte da faixa está bloqueada. Ambulâncias têm enfrentado problemas para chegar aos feridos, segundo serviços médicoss palestinos.
O diretor-geral do hospital Al Shifa e vice-ministro de Saúde do Hamas, Hassan Yalaf disse que o maior problema que os serviços médicos enfrentam é a falta de eletricidade."Israel cortou a provisão elétrica em toda a faixa e Gaza inteira está na total escuridão, o que dificulta enormemente o funcionamento dos hospitais e o atendimento aos feridos", disse. Mais de 1,5 milhão de palestinos vivem em Gaza. Agências humanitárias dizem que falta água, remédios e comida no território.Longa ofensivaO governo israelense afirma que a ofensiva pode ser longa. Tropas de infantaria, tanques, artilharia e forças de inteligência invadiram no sábado, 3, a Faixa de Gaza, após uma semana de ataques aéreos.
O ministro da Defesa, Ehud Barak, disse que o objetivo da ofensiva é proteger civis isralenses do lançamento de foguetes.
"Não será fácil nem rápido", disse em entrevista coletiva. O trabalhista, que faz parte da coalizão de centro-esquerda do premiê Ehud Olmert, é candidato nas eleições de fevereiro, nas quais o favorito é o linha-dura Benjamin Netanyahu, do Likud. A ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima, partido de Olmert, também concorre. O major Avital Leibovich, porta-voz do Exército, acrescentou que o objetivo da ofensiva é "destruir a infra-estrutura terrorista do Hamas". Israel e os EUA acreditam que o movimento islâmico recebe treinamento e armas do Irã. Calcula-se que o grupo, que governa o território desde 2007, após uma cisão com o Fatah, que comanda a Cisjordânia, tenha 25 mil combatentes. O porta-voz do Hamas Abu Ubaida prometeu morte certa aos soldados israelenses. "O inimigo sionista deve saber que a batalha está perdida", disse.EntendaA ofensiva aérea israelense começou após o fim de uma trégua negociada pelo Egito, na qual tanto militantes palestinos quanto forças israelenses descumpriam ocasionalmente o acordo. Depois do último dia 19, o lançamento constante de foguetes sobre o território israelense foi retomado.No dia 27, Israel retaliou com uma ofensiva aérea que deixou 466 mortos e 2,3 mil feridos, segundo fontes médicas palestinas. Ontem, Israel deu início à invasão por terra. A operação, às vésperas ds eleições gerais, é a maior em Gaza em 40 anos.