As forças de defesa de Israel informaram que 30 soldados ficaram feridos na ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Dois deles com gravidade. A notícia foi divulgada pela Globo News.
No dia 27 de dezembro, Israel começou uma ofensiva em retaliação aos ataques com foguetes do grupo islâmico Hamas, que tomou o território em junho de 2007, pelas armas da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Nesse sábado, o Exército israelense iniciou a invasão terrestre na Faixa de Gaza.
O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou que a operação "não será fácil e não será curta", enquanto o braço armado do Hamas ameaçava dizendo que Israel "pagará um alto preço e vai eImprensa israelense apoia ofensiva terrestre na faixa de Gaza
A imprensa israelense apoiou neste domingo a ofensiva terrestre lançada no último sábado pelo exército israelense contra a faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que questionava sobre os meios políticos que poriam fim ao conflito.
"Não se trata de uma operação terrestre, mas de uma guerra para defender nossos lares e nossas vidas", escreveu o jornal "Yediot Aharonot". Para o veículo, "Israel enviou suas tropas a Gaza sem grandes ambições, com inquietação e com a esperança de alcançar objetivos limitados, sobretudo de parar com os disparos de foguetes --feitos pelo Hamas-- contra seu território".
Mas é justamente por Israel não ter se imposto metas ambiciosas, como "pôr fim ao regime do Hamas", que a operação tem chance de obter sucesso, continua o "Yediot Aharonot".Já para o diário popular "Maariv", "Israel entrou em uma guerra forçosamente cara, mas eminentemente justa", que durará o tempo que for necessário para "esmagar o Hamas".
"Objetivo:triturar o Hamas", publicou o "Haaretz", destacando que a comunidade judaica se beneficia de um contexto internacional extremamente favorável graças ao apoio aberto dos Estados Unidos e silencioso por parte de alguns países europeus.
O jornal considera que os ataques aéreos e marítimos que precederam a ofensiva por terra, apesar de terem provocado mais de 400 mortes, não minaram o potencial do Hamas, tornando inevitável uma invasão por terra.
"É hora de diplomacia. A operação terrestre não deve durar muito nem complicar as chances de terminar os combates rapidamente", diz um editorial do "Haaretz". Para não encontrar surpresas".
