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Ataque israelense em Gaza espalha protestos no mundo árabe



Palestinos de diversas cidades saem às ruas em manifestações contra operação militar que matou centenas.


GAZA - Diversas cidades árabes realizaram protestos neste sábado, 27, contra a operação de Israel na Faixa de Gaza. Em Belém, centenas de palestinos protestaram diante de um posto de controle militar israelense. Os manifestantes partiram da praça da Manjedoura e foram até o posto de controle israelense, onde jovens palestinos atiraram pedras contra os soldados.

Durante os choques, que duraram cerca de uma hora, as tropas israelenses responderam com bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha, segundo Fayez A. Saqqa, deputado por Belém do Parlamento da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Alguns dos manifestantes ficaram intoxicados pelos gases, mas não houve feridos.


As autoridades de Belém condenaram as incursões sobre Gaza, as quais qualificaram de o "ataque mais grave desde a Guerra dos Seis Dias, de 1967."

A cidade palestina de Hebron também registrou uma forte manifestação, no qual dezenas de jovens, muitos deles mascarados, atiraram pedras por horas contra soldados israelenses, que responderam com bombas de gás.

Em Amã, capital da Jordânia, centena de jovens protestaram em frente ao prédio da ONU. "Hamas, continue. Você é o canhão, nós somos as balas", gritavam eles, ao levantar placas verdes em referência ao grupo islâmico.

Em Ein Hilweh, campo de refugiados palestino no Líbano, dezenas de jovens foram às ruas e atearam fogo em pneus, No campo sírio de al-Yarmouk, fora da capital Damasco, dezenas de manifestantes palestinos prometeram continuar a luta contra Israel.


Reação palestina mata israelense; Hamas promete resistência


Ismail Haniyeh afirma que Faixa de Gaza não cederá a Israel independente da força usada contra território.


O líder do movimento islâmico Hamas declarou neste sábado, 27, em mensagem aos palestinos, que a Faixa de Gaza nunca se renderá a Israel, independente da força que for usada contra o território. A primeira resposta palestina veio com foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza, que mataram um civil e feriu outros quatros. As bombas, que atingiram a cidade de Netivot, são de fabricação artesanal, semelhante as que o Hamas - que controla Gaza - atirava contra israelense durante o período de trégua. Segundo o jornal Haaretz, foram atirados 54 foguetes.


"Não deixaremos nossa terra, não iremos levantar bandeiras brancas e não vamos nos ajoelhar, exceto diante de Deus", afirmou Ismail Haniyeh em uma carta divulgada em um site pró-Hamas. "Há sangue em toda a parte, há feridos e mártires em cada casa e cada rua. Hoje, Gaza foi decorada com sangue. Poderá haver mais mártires e mais feridos, mas Gaza nunca será quebrada e rendida", completou Haniyeh.

Um líder exilado do grupo islâmico, Khaled Meshaal, pediu um novo levante contra Israel. "Chamo os palestinos para levar adiante uma terceira intifada", afirmou ele, que vive em Damasco, em entrevista à emissora Al-Jazira.

Protestos contra a operação de Israel também ocorreram em cidades da Cisjordânia e outras regiões do mundo árabe. O mais violento deles aconteceu na cidade palestina de Hebron, no qual dezenas de jovens, muitos deles mascarados, atiraram pedras por horas contra soldados israelenses, que responderam com bombas de gás. Autoridades de Belém, cidade natal de Jesus Cristo, apagaram as luzes de Natal e as lojas fecharam suas portas em protesto ao ataque israelense.

Em Amã, capital da Jordânia, centena de jovens protestaram em frente ao prédio da ONU. "Hamas, continue. Você é o canhão, nós somos as balas", gritavam eles, ao levantar placas verdes em referência ao grupo islâmico.

Em Ein Hilweh, campo de refugiados palestino no Líbano, dezenas de jovens foram às ruas e atearam fogo em pneus, No campo sírio de al-Yarmouk, fora da capital Damasco, dezenas de manifestantes palestinos prometeram continuar a luta contra Israel.

O ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que os ataques na Faixa de Gaza irão continuar o quanto for necessário. "A operação irá continuar e será intensificada o quanto for necessário", afirmou Barak em entrevista coletiva.




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