Amir Cohen/Reuters
Mulher é colocada em ambulância após ataques de palestinos na faixa de Gaza
Desde a noite de terça-feira (22), grupos armados palestinos lançaram 12 foguetes e nove bombas contra o sul de Israel. Com o ataque, o país decidiu fechar as passagens na fronteira com a faixa de Gaza.
Hoje, Barak recebeu na sede do Ministério de Assuntos Exteriores israelense, em Jerusalém, uma delegação da plataforma de mulheres artistas contra a violência, que durante sete dias percorre Israel e Cisjordânia.
Segundo o funcionário israelense, as negociações não são divulgadas "porque, em ambos os lados, há pessoas que não apóiam o processo e não podemos nos permitir o luxo de fracassar outra vez".
Mulheres israelenses lamentam danos causados por foguetes disparados por palestinos na faixa de Gaza; ninguém foi ferido.
Pavel Wolber/Efe
Mulheres israelenses lamentam danos causados por foguetes disparados por palestinos na faixa de Gaza; ninguém foi ferido
Barak disse que as negociações são baseadas nos cinco pontos que foram negociados em outros encontros: as fronteiras, a segurança, os assentamentos judaicos, o tema dos refugiados e Jerusalém.
Sobre as eleições israelenses, que acontecerão em 10 de fevereiro, Barak disse que não influirão no processo de paz, pois "os partidos mais importantes estão de acordo em continuar as negociações com os palestinos."
O representante do Ministério de Exteriores disse que os acordos de paz acontecerão entre a ANP (Autoridade Nacional Palestina) e o governo de Israel, e que o resultado será divulgado quando as negociações chegarem ao fim.
Trégua
Sobre a trégua em Gaza, que começou em junho e, aparentemente, concluiu no último dia 19, Barak disse que Israel se retirou do território palestino "fazendo um grande esforço", e agora a zona se transformou "em uma base de terroristas que nenhum país pode permitir".
Em relação a uma hipotética nova trégua em Gaza, disse que o porta-voz do Hamas que a ofereceu não esclareceu se falava em nome próprio ou no de todas as facções.
Na terça-feira, o líder mais influente do Hamas na faixa de Gaza, Mahmud Zahar, disse que a organização admitia renovar trégua se o Estado se comprometesse a suspender o bloqueio que é imposto ao território palestino desde junho do ano passado e que provoca falta de comida e medicamentos a milhares de pessoas.
Com agências internacionais
