
Cresce pressão por ofensiva militar de grande escala no território do Hamas
O governo de Israel está dividido entre a possibilidade de lançar uma operação militar maciça na Faixa de Gaza ou limitar-se a ataques pontuais.
Na reunião de gabinete de ontem, a primeira após o fim da trégua de seis meses com o Hamas, os membros do Executivo culparam-se uns aos outros pela situação.
O primeiro-ministro demissionário, Ehud Olmert, rejeitou uma ofensiva de larga escala contra o Hamas, alegando que ela poderia resultar em prejuízos aos dois lados, além de estimular as ações humanitárias em defesa da Faixa de Gaza e atrair críticas contra Israel.
Em resposta à crescente pressões para que o governo contenha os ataques de foguetes dos grupos extremistas islâmicos contra o território israelense, o ministro de Gabinete, Isaac Herzog, assegurou que "uma ação em Gaza ocorrerá, e será severa e dolorosa".
Após a reunião, os dois principais candidatos a primeiro-ministro de Israel, na eleição que será realizada em 10 de fevereiro, prometeram derrubar o Hamas.
A Ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, do partido Kadima, disse que seu objetivo estratégico será a derrocada do Hamas por meios militares, econômicos e diplomáticos. Seu principal rival, Binyamin Bibi Netanyahu, do direitista Likud, acusou o atual governo de omissão e exigiu uma política de ataque.
Desde o fim do cessar-fogo, os militantes palestinos dispararam 50 foguetes contra Israel.
http://www.a-zara.com/index.asp?af=magal&bn=888888
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