
Jerusalém, 23 nov (EFE).- A cúpula militar de Israel propõe ao Governodo país que prepare "com discrição planos de contingência paraenfrentar um Irã nuclear", que considera a maior "ameaça a suasobrevivência" .
A recomendação está em um documento - cujo conteúdo foi divulgado hojepelo jornal "Ha'aretz" - que o Exército entregará no próximo mês aoConselho de Ministros, como parte da análise da situação para 2009,publicada anualmente pelo Conselho Nacional de Segurança.
A cúpula militar adverte que Israel terá que enfrentar "quase sozinho"as diversas ameaças a sua sobrevivência se houver uma aproximaçãoentre Washington, Teerã e o mundo árabe, após a chegada de BarackObama à Casa Branca.
Estes riscos são Irã, em primeiro lugar, e os mísseis de longo alcancede outros países da região, em segundo.
"É imprescindível mobilizar a comunidade internacional e obtercooperação regional. A nova Administração americana (de Barack Obama)é uma oportunidade para isso", sugere o documento.
O texto indica o risco de que a Autoridade Nacional Palestina (ANP)desabe em 2009 e, em conseqüência, se derrube a solução de doisEstados para dois povos, base do atual diálogo de paz lançado emnovembro de 2007 na conferência em Annapolis (EUA).
Por isso, Israel deverá "impedir" a realização de eleiçõespresidenciais palestinas em janeiro de 2009, "inclusive ao custo de umconfronto" com seu grande aliado, os Estados Unidos, e com acomunidade internacional, acrescenta.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah,Mahmoud Abbas, rejeita convocar as eleições em janeiro de 2009, para,assim, realizá-la junto com o pleito legislativo, em 2010.
O movimento islâmico Hamas é contra esta mudança e anunciou que, emjaneiro próximo, deixará de considerar Abbas como legítimo presidentepalestino.
A cúpula militar israelense sugere "derrubar" o Governo de fato doHamas na Faixa de Gaza se "a trégua colapsar e voltar o conflito" aoterritório palestino.
Pelo contrário, defende avançar no diálogo com a Síria, "apesar doalto preço que Israel teria que pagar" para selar a paz com o vizinho.
Este "alto preço" seria a devolução a Damasco das Colinas do Golã,conquistadas por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967.
Em troca, a paz com a Síria geraria um acordo com o Líbano, o queenfraqueceria o eixo Irã-Síria-Hisbolá -Hamas.
Por último, o Exército israelense incentiva o Governo a aumentar seus laços com a Arábia Saudita e a Jordânia, entre outros.
A recomendação está em um documento - cujo conteúdo foi divulgado hojepelo jornal "Ha'aretz" - que o Exército entregará no próximo mês aoConselho de Ministros, como parte da análise da situação para 2009,publicada anualmente pelo Conselho Nacional de Segurança.

A cúpula militar adverte que Israel terá que enfrentar "quase sozinho"as diversas ameaças a sua sobrevivência se houver uma aproximaçãoentre Washington, Teerã e o mundo árabe, após a chegada de BarackObama à Casa Branca.
Estes riscos são Irã, em primeiro lugar, e os mísseis de longo alcancede outros países da região, em segundo.
"É imprescindível mobilizar a comunidade internacional e obtercooperação regional. A nova Administração americana (de Barack Obama)é uma oportunidade para isso", sugere o documento.

Por isso, Israel deverá "impedir" a realização de eleiçõespresidenciais palestinas em janeiro de 2009, "inclusive ao custo de umconfronto" com seu grande aliado, os Estados Unidos, e com acomunidade internacional, acrescenta.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah,Mahmoud Abbas, rejeita convocar as eleições em janeiro de 2009, para,assim, realizá-la junto com o pleito legislativo, em 2010.
O movimento islâmico Hamas é contra esta mudança e anunciou que, emjaneiro próximo, deixará de considerar Abbas como legítimo presidentepalestino.
A cúpula militar israelense sugere "derrubar" o Governo de fato doHamas na Faixa de Gaza se "a trégua colapsar e voltar o conflito" aoterritório palestino.
Pelo contrário, defende avançar no diálogo com a Síria, "apesar doalto preço que Israel teria que pagar" para selar a paz com o vizinho.
Este "alto preço" seria a devolução a Damasco das Colinas do Golã,conquistadas por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967.
Em troca, a paz com a Síria geraria um acordo com o Líbano, o queenfraqueceria o eixo Irã-Síria-Hisbolá -Hamas.
Por último, o Exército israelense incentiva o Governo a aumentar seus laços com a Arábia Saudita e a Jordânia, entre outros.