
Num discurso que marcou o aniversário de dois anos da Segunda Guerra do Líbano, o secretário geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ridicularizou a liderança política e militar de Israel.
"Toda a liderança militar caiu por causa da guerra. O General Hirsch, que foi derrotado no Líbano, foi para a Geórgia e eles perderam também por causa dele" riu Nasrallah. Hirsch, que é General-Brigadeiro atualmente na reserva, foi o comandante da Divisão Galiléia do IDF durante a guerra, e renunciou no seu desfecho.
Nos últimos anos ele prestou consultoria ao exército Georgiano para o estabelecimento de unidades de elite e para o rearmamento, e deu vários cursos nos assuntos para inteligência de combate e luta em áreas com construções urbanas.
Xeique Nasrallah do Hezbollah, quando falava para a TV "Confiando em peritos e armas israelenses, a Geórgia aprendeu por que o general israelense fracassou", proclamou Nasrallah. "O que aconteceu na Geórgia é uma mensagem para todos esses americanos que procuram se embrenhar em perigosas aventuras". Nasrallah acusou Israel de ter intenções de assassinar comandantes do Hezbollah.
"Eu digo aos sionistas: Nós não temos medo de vocês. Falem o que quiserem e façam o que quiserem. Sabemos que planejam assassinar líderes da resistência. Mas isto não nos fará retroceder" disse ele. Nasrallah disse que a manutenção do arsenal do grupo em "segredo" é parte da sua batalha contra Israel, e insistiu em não divulgar se a guerrilha tem agora sistema de mísseis antiaéreos.
Tem havido uma grande gritaria israelense sobre o reforço da força do Hezbollah. Existem rumores sobre armas sofisticadas e sistema de defesa aérea e ameaças se o Hezbollah usar estes tipos de sistema", afirmou Nasrallah". "Ninguém pode esperar que eu me levante e diga se temos novas armas ou não" ele adicionou.
"Manter o segredo é parte da força do Hezbollah. Isto faz parte da direção da batalha para a liberação, e da resistência contra este inimigo".
Nasrallah afirmou que "os resultados da Segunda Guerra do Líbano são evidentes até mesmo hoje, tanto nos campos políticos e do exército em Israel". Disse que Israel encara a sua pior crise de liderança em toda a sua história.