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Nahum Sirotsky-SObre o atentado em Jerusalem

Dia de festa em Jerusalém acaba em morte

06/03 - 19:42 - Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel

Nahum Sirotsky, em Jerusalém - As forças de segurança de Israel investigam se a invasão de um seminário para jovens religiosos foi organizada por grupo palestino ou um ato individual. A cautela é extremamente importante, pois a diferença deverá influir na reação. Diante do seminário, Ishivá como em hebraico, pais, irmãos amigos, esperavam angustiados.

O dia 6 de março equivale ao primeiro dia do sexto mês do calendário lunar judeu, Adar, no qual se comemora o Purim com um carnaval festejando reversão de decisão de um rei persa que decretara o massacre do povo. Isto há milhares de anos. Junto ao chamado Muro das Lamentações, em Jerusalém, concentravam-se milhares de fiéis por ser o começo do mês. Todos os alunos do seminário atacado, dos maiores da cidade, acabavam de voltar de sua peregrinação. É grande o numero dos internos.

O "doido", como cautelosamente a ele se referiu o porta-voz da polícia, entrou com maleta da qual retirou uma kalatchikov, metralhadora, e começou a atirar. Como a maioria dos alunos é menor, logo proibido de portar armas, passaram-se minutos antes de ser morto por oficial do Exército que mora na vizinhança, ouviu tiros e foi investigar de arma em punho. Morreram vários garotos e houve muitos feridos. Na manhã de quinta já tinha morrido um soldado israelense num confronto com palestinos da Faixa de Gaza.

Jerusalém vinha se preparando para sexta, o sétimo dia no calendário muçulmano, aquele que leva grande numero de crentes a mesquita de Al Aksa situada no planalto da Colina do Templo, parte murada da cidade. A mesquita marca o local tradicional do qual Maomé terá ascendido a Alá, que lhe revelou o islã. A terceira fé monoteísta e o alcorão, qualificado de último testamento. As forças policiais foram reforçadas com divisões de outras cidades, pois existe a expectativa de demonstrações de palestinos israelenses muçulmanos devido as tensões e choques na Faixa de Gaza da qual ainda durante o dia de quinta foram lançados mísseis contra Israel.

O porta-voz da polícia declarou pela televisão e demais meios de comunicação que não permitirá nenhum ato de quebra da ordem. Não se repetirá o que se viu há dias, quando grupos de árabes apedrejaram indivíduos e veículos israelenses que passavam pela rua Saladino, em Jerusalém.

O presidente Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, condenou o ataque. Mas o Hamas, a organização que domina Gaza, abençoou o autor e, sem assumir o ato, previu mais. O povo de Gaza foi televisonado, comemorando pelas ruas da cidade

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