Apenas uma hora separou, na semana passada, as cerimônias de sepultamento do comandante Imad Mughniyah, do Hezbollah, e o comício em homenagem aos três anos do assassinato do ex-primeiro ministro libanês Rafik Hariri. Ambos morreram em atentados violentos por explosões, o primeiro nas ruas de Damasco-capital da Síria, e o outro nas ruas de Beirute- capital do Líbano. Pode parecer coincidência a data escolhida para a execução de Imad Mughniyah, mas parece que existe um significado muito especial na opção. Hariri era forte oponente da presença de tropas sírias no Líbano, e da influencia do visinho na política do país, tendo sido executado pelos seus opositores, favoráveis à influencia da aliança sírio-iraniana no Líbano. Mughniyah era favorável aos sírios, pois estes dão suporte financeiro e material ao Hezbollah, repassando armamento iraniano como os foguetes usados na guerra de 2006 contra Israel. Na verdade, a guerra política interna vem enterrando a soberania do Líbano, e deixando saudades da outrora Suíça do Oriente Médio. | ||||||||||||||||
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Magal
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