PALESTINOS, POVO REJEITADO
DO Nahum Sirotsky em Israel- Em novembro de 1947 uma Assembléia Geral das Nações Unidas presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha aprovou a partilha do que havia sobrado da Província Palestina do grande Império Turco-Otomano.A resolução fala de uma área árabe e outra judia que viria a inspirar o principio de troca de terra por paz. E paz entre Israel e a Jordânia e o Egito foi negociada depois de inúmeras guerras.
Foi em 1948, num contexto de lutas de guerrilhas entre judeus e árabes que se proclamou a independeria do estado que se chamaria Israel, então, com 500 mil habitantes.Hoje , 60 anos depois,e crescimento para cerca de sete milhões atuais,um estado que, sem recursos naturais importantes transformou-se numa forte economia apoiada na educação e no desenvolvimento e aplicação de ciências e tecnologias.Isto numa síntese simplificada da historia.
Por razões que incluem as guerras árabe- judias, o estado palestino ainda não foi proclamado.. No Oriente Médio não se pode tomar um Brasil ou Argentina como referencia.
Todos os paises tem minorias .Percentual de árabes palestinos viriam a se incorporar ao reinado da Jordânia..Não existem estatísticas confiáveis daqueles que viraram uma diáspora, os exilados. Claro que faço nova síntese simplificada.
Bem, parte dos palestinos de 1947 vivem no chamado Braço Ocidental do rio Jordão,território previsto para eles.Outra, na faixa de Gaza. Governa na Cisjordânia Abu Mazen, líder palestino, que topou negociar uma paz com Israel. Em Gaza manda o Hamas que não admite uma paz e lança mísseis sobre Israel.E Gaza depende de portos e vias israelenses para se reabastecer.È dos paradoxos desta complexa região do mundo.
A reação militar israelense não chegou a fazer o Hamas mudar suas táticas.Então,. escalou para se fechar a passagem de mantimentos que chegam a portos do estado judeu e viajam pelas suas vias..O resultado foi a decisão de liderança em Gaza de derrubar a grade que separa a faixa palestina do território egípcio do deserto do Sinai de cidades bem abastecidas de tudo.Centenas de milhares de palestinos forçaram a passagem devido,explica-se, falta de tudo para poderem comprar de tudo no seu vizinho árabe.Houve tentativa da força militar egípcia de restabelecer a ordem e respeito as regras de fronteiras. O presidente do Egito logo compreendeu que iria correr sangue de ambos os lados.E concedeu aos palestinos um prazo para se reabastecerem e, disse, confiando que os seus irmãos voltem a seus lares em poucos dias sem necessidade do uso da força. Era o quadro na noite de sexta.
E pode acontecer, por hipótese, que o Egito seja obrigado a negociar tudo com o Hamas o que poderá incluir compromisso para que suspenda os Qassams e Israel as suas reações .O Egito não quer Gaza que é um problema econômico e de segurança.. O Hamas tem uma linha mais próxima das oposições internas do Egito.Parte dos palestinos sobrevive há 60 anos com ajuda e doações internacionais. Gaza mais depende delas . Os exilados espalhados pelos paises árabes jamais obtiveram direitos iguais sob o argumento que mantidos favelados sustentariam pressões sobre a Comunidade das Nações para obrigarem Israel a reconhecer o direito de voltarem a suas vilas e terras que não existem mais..O chamado direito de retorno que Israel traduz como o direito de darem um fim ao estado pelo voto pois seriam a maioria da população. E pouco progridem eles para um futuro melhor...