Cidades israelenses ficam desertas durante Yom Kippur
O Dia do Perdão é a data mais solene do calendário hebraico.
Exército determinou bloqueio entre o país e a Cisjordânia.
As cidades de Israel ficaram paralisadas desde o início da noite de sexta-feira (21) durante a celebração do Yom Kippur (Dia do Perdão), a data mais solene do calendário hebraico.
Lojas fecharam logo cedo, e música litúrgica foi tocada em alto volume enquanto os judeus se preparavam para o dia de contemplação. Em todo o mundo, a cerimônia marca o início do jejum dos judeus, período de sacrifício. Durante 25 horas, eles não podem beber nem comer. Até mesmo a água é proibida. É o momento em que o fiel se vê diante de um duplo tribunal: Deus e a própria consciência.
O Yom Kippur é o único dia em que todas as estações de rádio e TV de Israel ficam fora do ar, e todos os estabelecimentos comerciais judeus ficam fechados no país. Todo o transporte público é suspenso e até mesmo os aviões deixam de decolar dos aeroportos israelenses.
Sem carros nas ruas, as cidades ficam completamente esvaziadas, apenas com algumas crianças brincando e pessoas caminhando.
Temendo ataques, os militares israelenses decidiram fechar as ligações com a Cisjordânia na sexta-feira (21), até o fim do feriado. O bolqueio impede a entrada de palestinos no território israelense, não permitindo que muitos muçulmanos chegassem a Jerusalém para suas orações do mês sagrado islâmico do Ramada.
O Yom Kippur termina ao pôr do sol deste sábado (22).
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Magal
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