XI FESTIVAL DE CINEMA JUDAICO DE SÃO PAULO
Assim, a mostra competitiva do XI Festival de Cinema Judaico de São Paulo procurou proporcionar o mais amplo espectro da produção contemporânea com temática judaica. Ao lado de filmes com ingredientes para "arrasar quarteirão" competem algumas produções de caráter intimista - mas todas elas mantêm o compromisso de tentar registrar a atmosfera cambiante das modernas sociedades judaicas espalhadas pelo mundo. Mais uma vez assistiremos o dinamismo da vida judaica contemporânea em Israel e na Diáspora.
Para esta edição, foram também selecionados onze documentários. Por sua natureza dinâmica e fundamentada na realidade, o documentário se presta à discussão dos temas mais urgentes da contemporaneidade: as memórias do Holocausto que se apagam, a atuação das mulheres nas congregações, as tensas relações entre israelenses e palestinos, as histórias de famílias e até mesmo as questões mais triviais do cotidiano. Assim nosso Festival busca contribuir para fomentar o debate dos principais temas da realidade judaica da atualidade.
Ao lado da mostra de documentários, será inaugurada uma série apresentando a memória e o registro da vivência judaica, procurando garantir espaço de exibição para produções que não deixarão a humanidade esquecer os verdadeiros fatos de nossa história.
Mais uma vez Israel tem espaço privilegiado no Festival: um painel variado e breve da produção cinematográfica contemporânea do cinema israelense. Esta é a proposta de reunir no módulo "Panorama/Israel" filmes autorais como os de Amos Gitai e Avi Mograbi, e estreantes como Yuval Shafferman. Documentários e ficção se juntam no desafio de montar o quebra-cabeça da sociedade israelense atual.
Novamente o Festival além de responder ao prazer estético da sétima arte, quer contribuir para o debate frente à complexa realidade de Israel.
A proverbial ligação dos judeus com a música e a confluência dessas tradições com outras culturas sempre renderam ótimas produções cinematográficas. Este ano, selecionamos alguns clássicos como O Jazzman do Gulag e premiados como West Bank Story, filme vencedor do Oscar na categoria melhor curta-metragem. Vamos conhecer um pouco melhor a relação entre cinema e música na produção judaica.
Finalmente, a exemplo de Amos Gitai, que recebeu mostra especial numa das edições do Festival de Cinema Judaico de São Paulo, este ano teremos uma breve retrospectiva da carreira de Eytan Fox - uma das mais importantes vozes do atual cinema israelense. Ele assinou produções polêmicas e a série Florentene, uma das mais populares da TV israelense, e abrilhantará esta mostra especial com sua presença no Brasil.
Novamente estaremos presentes na cidade de São Paulo em várias salas de projeção: na sede do Festival, 'A Hebraica', com duas salas, no Centro de Cultura Judaica e no Sesc, tradicionais parceiros, na FAAP com exibição e palestras dos visitantes internacionais aos estudantes de cinema, e levaremos uma importante mostra do Festival ao Rio de Janeiro e a Porto Alegre; e para brindar a segunda década do Festival abrimos nova parceria com a recém inaugurada Livraria Cultura do Conjunto Nacional expandindo o alcance de nosso trabalho, oferecendo mais um endereço ao público de São Paulo, amante da 7ª Arte fiel participante de Festival de Cinema Judaico.
Mais uma vez 'A Hebraica' cumpre sua missão de centro cultural trazendo o melhor da produção judaico através da realização de grande evento.
Para maiores informações consulte o site www.fcjsp.com.br