
Segundo Jibril, a informação teria partido do atual presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que teve acesso aos boletins médicos do Hospital Percy de Paris, onde Arafat permaneceu internado por 13 dias, falecendo no dia 11 de novembro de 2004.
Ainda segundo o 'Clarín', Jibril desconfiava que Israel poderia estar por trás do suposto envenenamento do ex-líder palestino e solicitou uma investigação minuciosa para apurar a verdadeira 'causa mortis' de Arafat. Ao ser indagado sobre a hipótese de assassinato, Abbas teria respondido a Jibril: "Para ser honesto, o comunicado oficial dos médicos franceses é muito claro. Foi a Aids que o levou".
O jornal argentino afirma ainda que as autoridades palestinas queriam apenas esconder a longa história de homossexualidade de Yasser Arafat. Uma história que o teria obrigado a se casar com uma mulher e a ter com ela uma filha, hoje com 12 anos. Mesmo assim, o ex-chefe da Inteligência Romena, Ion Pacepa, chegou a relatar em seu livro de memórias, 'Horizontes Vermelhos', um romance secreto entre o ex-líder palestino e um guarda-costas.