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No oriente médio todos caminhos levam a confusões



DO Nahum Sirotdky em  Israel 

Na  declaração feita  em Nova Iorque, Ban Ki-moon, o novo secretario geral das Nações Unidas, mostra-se   discreto.,Diz que está " gravemente preocupado  com a  escalada das tensões  no Oriente \Médio".

   Pudera.  Na zona  da autoridade Palestina, apesar de incontáveis  "Hudnas",
o cessar fogo é precário entre   os   palestinos do Fatah, do presidente  Abu Mazen, e os  do Hamas( Movimento Islâmico de Resistência), do primeiro ministro Haniyhe.E são  da mesma  seita muçulmana ,sunita. Se fosse conflito com shiitas, côo o Hizbala libanês,seria mais compreensivo  pois  são eles  uma heresia..Os sunitas, 90 por cento dos muçulmanos tem Álá,,como  Deus único, e Maomé, como  seu profeta e mensageiro.  Os shiitas   também  veneram Ali, genro do profeta o que equivale a   acrescentar  á Trindade divina.

. O conflito palestino é  luta pelo poder e imposição de novo  sistema de governo.Em  nota  sobre    Israel,   falo de pesquisa  sobre  insatisfação  do cidadão  com  suas relações  com o Estado..E da  necessidade de um novo Contrato Social  para o século 21, uma democracia   instrumentada  para   as  novas realidades   da  globalização e   das  mudanças determinadas  pelas ciências e tecnologias.
 Bam Ki-moon , sul-coreano projetas  tranqüilidade oriental,.Incluiu   nas  suas preocupações as lutas entre palestinos, a questão com Israel,o Líbano, onde as forças armadas enfrentam   o Fatah al -Islam.Mas não falou da  grave situação interna do Egito   onde o governo promove eleições com mínima  participação do povo e  impõe  todos  obstáculos possíveis á  Fraternidade Muçulmana,  principal  oposição, que  inspirou a criação de todos os movimentos  islamitas  no Oriente Médio cujo lema, " islã é a salvação",   quer  substituir  atuais regimes  seculares  por  teocracias. A tese que o Hamas defende, a idéia   que coroe o poder das monarquias sauditas e sistemas   totalitários seculares.
     O secretario geral das Nações  Unidas,  funcionário  do mundo  com    imensos poderes,  opera como a ONU  muito  por  concessão  dos poderes maiores ,  Estados Unidos, Rússia,China,França e Inglaterra , membros   do Conselho  de Segurança que mais mandam  pelo seu poder de veto.Mas a  invenção  do Quarteto,não se comenta,
 é um reconhecimento de que os Cinco já   não são decisivos. Estados  Unidos e \Rússia, dois dos paises com poder de veto, Nações Unidas representando,por definição, todos os paises membros da chamada Comunidade   Internacional da qual são parte  Estados \Unidos e Rússia, e União Européia de 27 paises, todos membros da ONU, são o Quarteto   que traçou  um roteiro ,"roadmap", para israelenses e palestinos se entenderem e   ser criado  o estado  palestino.
   Bam  Kin-moon  diz que ""sinceramente  tenho a esperança de que a Comunidade Internacional    possa encontrar sabedoria, desejo  e flexibilidade  para encarar  tais preocupações".As filosofias orientais, como o budismo, sempre se referem  a juizo "wisdom",   tão  raro nas relações internacionais que são determinadas por interesses.
   O  histórico receio  do  governo do Egito com relação a Fraternidade Muçulmana  decorre de  obrigações da fé.   O Islã ,pela tradição,  revelado ao profeta Maomé  como a   verdade final ,pois o Corão, o livro  sagrado    é qualificado de Ultimo Testamento..Então,Maomé é Mensageiro da única religião verdadeira que, por definição ,  deve ser   oferecida  ao mundo  como   salvadora.A Fraternidade  quer o Egito  com leis e governo muçulmanos.Obvio que simplifico  pois este texto é  reportagem,não é ensaio.
 Acrescento que  lei a lei divina   não pode ser ignorada.  Os movimentos   islamitas ativos por todos os cantos têm   tal convicção, nos dias atuais, outra das expressões
da insatisfação  generalizada   com o funcionamento  do Estado nacional .Refletem  carências    e vazios  acentuados   pelas  transformações resultantes do desenvolvimento  cientifico e tecnológico e a globalização. ..As linguagem dos dirigentes  políticos árabes, como a aquela do mundo ocidental, soam, ocas e anacrônicas. Não são compatíveis  com
as  sensações do cidadão  que vive   dentro dos  processos de transformação fervilhando  no ventre do mundo   de  características    ainda não explicitas e  contexto de   filosofias  e teorias   ainda apoiadas  em exemplos da historia de um  mundo  ultrapassado. Processos  ignoradas por dirigentes   que aprenderam a pensar  em paradigmas   que  desaparecem.
   Ban Ki-moon  anuncia que  participará de reunião  do Quarteto  marcada para o fim do   mês no   Cairo, capital de  uma das mais antigas civilizações da  historia. Diz que  haverá encontro com  israelenses e  palestinos e no dia seguinte   com dirigentes do mundo árabe."  Por meio de tais movimentos de paz  esperamos, de verdade, podermos encontrar  algumas soluções para  tais questões (as que o preocupam )".
     Não vejo  motivo para otimismos.Ki-moon expressa  o  que em inglês se  chama   de "wishful thinking" que se  insatisfatoriamente por ilusão.. E´pensamento ao qual  se  quer  força  de se realizar. As  questões  que preocupam  o Secretario geral das  Nações Unidas são simplisticamente  limitadas  aos problemas entre  Israel e os palestinos. E a se imaginar    que, resolvidos,  o Oriente Médio   se acomodarão os movimentos que inquietam o mundo. Coisa que já era. A questão é a de se saber  se as lideranças políticas   se conscientizaram   que    há mais do que as mudança do clima  a ser enfrentada  com imaginação e coragem.Como ajudar o novo mundo  a nascer   sem  as dores  de parto que sofreu   com as lentas  transformações de outras  épocas .  E de como   preservar   e aperfeiçoar  a  centralidade do individuo  no novo mundo , vencendo-se a    força centrifuga  da tendência  paroquialista  de ceder  centralidade ao estado  que é a fonte das frustrações  que se quer superar



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Magal

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