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11 anos do assassinato de Itzchak Rabin ZL

 

 
11 de Cheshvan .
Décimo primeiro ano do assassinato de Itzchak Rabin por um radical.
Data  que pode ser considerada como um divisor de aguas onde a
Barreira da vergonha  e da diversidade foi rompida e surgiu uma Israel mais feia,
 mais  triste, menos israeli .
 
É  com grande  tristeza que lembro desta data , para mim tão penosa quando o
yurtzait de meu pai .
 
Ao som de sua canção predileta REHUT ( amizade ) e com muita dor pela nova e necessária operação  militar  denominada NUVENS DE OUTONO  copio abaixo sua biografia.
Que sua memória seja sempre abencoada.
Shalom
Etel

Yitzhak Rabin, em hebraico : יצחק רבין  nasceu em Jerusalém a 1  de Marco de 1922  e foi assassinado em 4 de Novembro de 1955 em Tel Aviv ,

Quinto primeiro-ministro de Israel  entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995 ano em que foi assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido em  território que se tornaria Israel .

Seus pais, nascidos na Rússia imigraram para a então Palestina  Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém e quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv . 

Em 1941 já formado pela Escola de Agricultura Kaduri, ingressou na Haganah , organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações.

Durante a Guerra de Independência (1948- 1949) comandou a brigada Harel que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém.

 Com o cessar fogo de 1949 foi membro da delegação israelense nas negociações de paz com o  Egito

Em  1948 casou-se  com Lea Schlossberg, sua esposa durante 47 anos. O casal teve dois filhos, Dália (Pelossof-Rabin) e Yuval.

Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército do Estado de Israel tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de  1967  país aos

Após se aposentar das Forças de Defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos entre os anos de 1968 e 1973. Nesse ano regressou a Israel, onde foi eleito deputado no Knesset (Parlamento) pelo Partido Trabalhista.

Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. e com  a queda de seu  governo em 1974, Rabin foi eleito primeiro-ministro, mas demitiu-se em 1977.

Entre 1985 e 1990 , foi membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças israelenses do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de Dezembro de 1987, tentou sem sucesso reprimir o levantamento dos palestinos.

Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, fato que o conduziu à vitória nas eleições legislativas de Julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel nos Acordo de Paz de Oslo, que criou uma Autoridade Nacional Palestina com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em Outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia.

Foi galardeado  com o Prêmio Nobel da Paz em 1994 por seus esforços a favor da paz no M Oriente  Médio , honra  esta que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.

No dia 4 de Novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu  ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinos, quando participava num comício pela paz , (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv.

 Sua viúva , Leah ZL faleceu em 2000 .

O túmulo do casal encontra-se no cemitério do Ar Hertzl em Jerusalém.

[ Abaixo, seu ultimo discurso

 4 de novembro de 1995 - Prefeitura de Tel-Aviv, Praça dos Reis de Israel (atualmente, Praça Rabin)

"Permitam-me dizer que estou profundamente emocionado. Eu quero agradecer a cada um e a todos vocês, que vieram aqui hoje manifestar-se contra a violência e a favor da paz. Este governo, que eu tenho a honra de dirigir, ao lado de meu amigo Shimon Peres, decidiu dar uma chance à paz - uma paz que resolverá a maioria dos problemas de Israel.
Eu fui um militar durante 27 anos. Lutei enquanto não havia chances para a paz. Eu acredito que agora existe uma chance para a paz, uma grande chance. Nós precisamos aproveitá-la pelo bem daqueles que aqui estão, e também pelo bem daqueles que não estão aqui - e existem muitos deles.
Eu sempre acreditei que a maioria das pessoas quer a paz e está pronta para assumir riscos para a paz. Ao virem aqui hoje, vocês demonstram que, juntos àqueles muitos outros que não vieram, as pessoas realmente desejam a paz e se opõem à violência. A violência destrói a base da democracia israelense. A violência deve ser condenada e isolada.
Este não é o modo do Estado de Israel. Numa democracia pode haver diferenças, mas a decisão final será tomada em eleições democráticas, como as eleições de 1992 que nos deram o mandato para fazermos o que estamos fazendo, e para continuarmos este curso.
Eu quero dizer que estou orgulhoso do fato de representantes de países com quem estamos vivendo em paz estão presentes conosco aqui, e continuarão a estar aqui: Egito, Jordânia e Marrocos, que abriram a estrada da paz para nós. Eu quero agradecer ao Presidente do Egito, ao Rei da Jordânia e ao Rei do Marrocos, representados hoje aqui, pela sua parceria conosco em nossa marcha a caminho da paz.
E, mais do que qualquer outra coisa, nos mais de três anos de existência deste governo, o povo de Israel provou que é possível fazer a paz, que a paz abre portas para uma melhor economia e sociedade; que a paz não é somente uma bênção. A paz é a primeira de todas em nossas rezas, mas também é a aspiração do povo judeu, uma aspiração genuína pela paz.
Há inimigos para a paz que estão tentando nos ferir, para bombardear o processo de paz. Eu quero dizer, diretamente, que nós encontramos um parceiro para a paz entre os palestinos também: a OLP, que era um inimigo, e que deixou de se engajar no terrorismo. Sem parceiros para a paz, não pode haver paz.
Nós demandaremos que eles façam a sua parte para a paz, assim como nós faremos a nossa parte para a paz, com o intuito de resolver o aspecto mais complicado, prolongado e carregado emocionalmente do conflito árabe-israelense: o conflito palestino-israelense. Este é um caminho carregado de dificuldades e dor.
Para Israel, não há caminho sem dor. Mas o caminho da paz é preferível ao caminho da guerra. Eu digo isto a vocês como um militar, alguém que é hoje o Ministro da Defesa e vê a dor da família dos soldados do Tzahal. Por eles, por nossos filhos, no meu caso por nossos netos, eu quero que este governo exauste todas as aberturas, todas as possibilidades, para promover e atingir uma paz completa. Até mesmo com a Síria será possível fazermos a paz.
"Este esforço deve mandar uma mensagem ao povo de Israel, ao povo judeu ao redor do mundo, às muitas pessoas no mundo árabe e, de fato, ao mundo inteiro, de que o povo de Israel quer a paz, apóia a paz. Por isso, obrigado."

__._,_.___

 

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