Fontes do Ministério da Justiça, citadas pela rádio, disseram que não será aceita a renúncia de Katzav em troca do fim das sanções contra ele.
Ao término de sua investigação, a polícia recomendou que o presidente israelense seja acusado de abuso de sua ex-secretária e de uma empregada na época em que era ministro de Turismo.
Segundo as recomendações da polícia, Katzav deve ser processado por abuso sexual de cinco mulheres, atos indecentes, escutas ilegais, obstrução da Justiça e prevaricação.
Katzav anunciou que estará presente, conforme o protocolo, nesta segunda-feira à tarde durante a sessão inaugural da Knesset (parlamento), ssem pronunciar, no entanto, qualquer discurso.
Vários deputados disseram que permanecerão deliberadamente sentados quando Katzav chegar ao parlamento ou sairão da sala em sinal de protesto. Segundo a lei, o presidente não goza de qualquer imunidade inerente a sua função, mas seu processo só pode ter início depois que ele renunciar ou ser destituído, com a finalidade de não prejudicar a imagem da presidência.
O presidente de Israel é eleito pelo parlamento. O mandato de Katzav está programado para terminar em julho de 2007.
--
Magal
Leia o Blog: http://hebreu.blogspot.com