Ministra diz que Israel não é auto-suficiente em segurança | |
Por Redação, com agências internacionais - de Herzliya | |
A ministra de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse, nesta segunda-feira, em um simpósio sobre as relações entre seu país e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que Israel acredita ser necessário agir de forma coletiva, porque as ameaças são globais. Em discurso durante o simpósio, que acontece na cidade de Herzliya, Livni reconheceu que "Israel sempre dependeu de si mesmo para sua segurança, mas contra as ameaças atuais só se pode agir de forma multilateral para garantir a segurança coletiva". Segundo a ministra israelense, a Otan "tem um papel central no mundo de hoje e deve dirigir a diplomacia internacional contra as ameaças que enfrentamos, como a proliferação de armas de destruição em massa, o terrorismo internacional e os radicalismos". A Otan tem que "assumir a função de estabilizador regional" porque é a única organização "que combina elementos políticos e militares", argumentou a ministra antes de expressar o desejo de Israel de aprofundar as relações com a organização. Ela afirmou que "preferia que as forças multinacionais que se posicionaram no Líbano tivessem sido da Otan e não da ONU". Por outro lado, a ministra do Exterior israelense, sem mencionar explicitamente o Irã, disse que "existe um problema de proliferação de armas de destruição em massa" e que "a diplomacia sem disposição de fazer uso da força" não resolverá esse problema. O subsecretário-geral da Otan, Alessandro Minuto-Rizzo, que participa do simpósio, destacou que "em um mundo de ameaças globais a posição de um país no mapa é absolutamente irrelevante". Ele ressaltou que "um novo capítulo de cooperação" foi iniciado com Israel. - Sem fomentar a paz no Oriente Médio nunca descobriremos as possibilidades reais de colaboração entre nós, mas seremos reféns de elementos externos -, declarou. |
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Magal
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