Os reféns são Gilad Shalit, capturado em 25 de junho por comandos palestinos de Gaza de uma base militar israelense, e Ehud Goldwasser e Eldad Regev, seqüestrados por milicianos libaneses do Hezbolá quando patrulhavam perto da fronteira com o Líbano. Fontes do Governo confirmaram ao jornal a existência de contatos diplomáticos para obter sua libertação.
No caso de Shalit, de 20 anos, o mediador é o Egito. O soldado seria trocado por 800 de 8.000 "presos de segurança" palestinos detidos em prisões de Israel. Os palestinos seriam libertados em três rodízios de 300, 300 e 200 prisioneiros até o fim de ano, segundo a proposta de representantes do chefe dos Serviços de Segurança do Egito, general Omar Suleiman. O jornal acrescenta que Israel não tem intenção de libertar o deputado Marwan Barghouthi, um dos dirigentes políticos mais respeitados pelos palestinos, condenado à prisão perpétua por sua participação intelectual no assassinato de cinco israelenses por milicianos do Fatah.
No caso dos soldados seqüestrados pelo Hezbolá, as autoridades de Israel não libertarão Sami Kundar, que há 27 anos se infiltrou no país pela Galiléia, onde assassinou uma família israelense. O escritório do primeiro-ministro não desmentiu as informações do jornal, mas disse que "não espera grandes novidades em breve". Israel e Egito mantêm seus contatos em segredo.
Segundo o Yedioth Ahronoth, Shalit e os primeiros prisioneiros palestinos serão colocados em liberdade até o fim de setembro, quando os judeus celebram o ano novo 5.767 e os palestinos muçulmanos comemoram o Aid-Al-Fitr, ao término do Ramadã. No caso de Goldwasser e Regev, Israel pode libertar trinta prisioneiros libaneses e entregar os corpos de milicianos do Hisbolá que mantém em seu poder.
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Magal
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